Equipe Focus
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou que pediu esclarecimento às farmacêuticas Eli Lily e Roche sobre a suspensão pelo FDA (a agência sanitária dos EUA) da autorização de uso de seus remédios contra a COVID-19.
Em maio de 2021 a Anvisa aprovou o uso emergencial das drogas dessas farmacêuticas que são compostos por anticorpos que reagem à doença provocada pelo novo coronavírus.
Por tanto, os remédios só podem ser ministrados em hospitais, em pacientes com sintomas leves e moderados, que não estejam em ventilação mecânica, mas que tenham risco alto de desenvolverem as formas graves da doença.
“Após a decisão do FDA, a Anvisa notificou as empresas Eli Lily e Roche para que apresentem justificativas para a manutenção da autorização de uso emergencial dos produtos casirivimabe + indevimabe e etesevimabe + banlanivimabe”, diz a agência de vigilância.
A Anvise manteve a autorização do uso, dado que as dúvidas quando a eficácia contra novas variantes do vírus estão expressas na bula, ficando a cargo de quem prescreve o medicamento “a avaliação clínica de eventual benefício quando da utilização do tratamento”.