A famosa pesquisa encomendada pelo PDT como instrumento para ajudar a definir a candidatura do partido ao Governo do Ceará, além do método insusitado para uma definição que é política, incorreu em erro primário. Tal erro provavelmente fará com que os resultados, prometidos para divulgação no dia 4 passado (segunda-feira), sejam solenemente deixados de lado. Se não o todo da pesquisa, pelo menos uma parte.
É o seguinte: entre vários pontos relacionados à disputa estadual, os eleitores (1.500) foram provocados a responder acerca de suas preferências entre os candidatos a presidente da República (veja aqui). Um problemão se os resultados apontarem que Ciro Gomes está apenas em terceiro lugar em seu próprio Estado.
O terceiro lugar de Ciro no Ceará já vem sendo apontado por outras pesquisas divulgadas pela cobertura da imprensa política. Há uma pesquisa interna do PT apontando esse retrato – não foi à toa que os líderes do partido no Estado engrossaram o pescoço. Há outras pesquisas, como a que foi recentemente divulgada pelos Focus (Veja aqui).
A não ser, é claro, que a encomenda que o partido fez ao instituto Quaest mostre Ciro Gomes numa situação confortável de liderança ou em uma situação bem menos incômoda do que a que foi apresentada por outras pesquisas.
O fato é que a prometida divulgação da pesquisa, que foi tratada pelo partido como… digamos… uma instância partidária, foi devidamente suspensa. Não duvidem se for engavetada.
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