O prefeito de Eusébio, Acilon Gonçalves, que preside o PL no Ceará e é o cabeça de um importante grupo político que atua principalmente na Região Metropolitana de Fortaleza, trabalha para colar Jair Bolsonaro a Capitão Wagner. Faz isso exigindo que o PL só se aliará ao União Brasil de Wagner se esse partido assumir a campanha de Bolsonaro.
‘’A principal oferta do PL para o União Brasil é a oferta do seu potencial político eleitoral para o União. E o que queremos em troca? Queremos em troca a oferta do União para o nosso candidato a presidente”, disse Acilon ao radialista Welington Lima, da Rádio Agora FM 89.5.
Mais de Acilon: “Essa exigência só não será feita se o presidente Bolsonaro entender que não precisa dela’’.
Ou seja, para ter a aliança com o PL, Wagner terá que assumir a campanha de Jair Bolsonaro. Para muitos analistas, trata-se de uma situação que tende a puxar Wagner para baixo a julgar pelo desepenho do presidente nas pesquisas. Ao colar-se a Bolsonaro, Wagner ainda dará concretude ao discurso tanto do PT quanto do PDT em relação à sua trajetória.
Até aqui, o deputado Capitão Wagner vem mantendo certa distância de Bolsonaro. Tanto que não há discursos do parlamentar em defesa da candidatura do presidente. Na prática, Acilon presta um favor aos concorrentes do Capitão.