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Memórias para guardar e esquecer; Por Paulo Elpídio de Menezes Neto

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Por Paulo Elpídio de Menezes Neto
Articulista do Focus

“Como se sabe, o patrimônio não está congelado no tempo, ao contrário resignifica-se e se alarga a todo instante, aumentando o seu período temporal, sua ocorrência geográfica e suas tipologias arquitetônicas e urbanísticas, enquanto assiste “a expansão de sua assistência e guarda”, Beatriz Diógenes e Romeu Duarte – “Guia dos Bens Tombados do Ceará”, Fundação Waldemar Alcântara, Fortaleza, 2024.

Povo e governo, os sodalícios e os homens (e mulheres) de cultura assistiram ao desmanche da memória da antiga cidade de Fortaleza, anos a fio — indiferentes, permitindo-se algumas vagas reprimendas aos  “bota-abaixo”. Não que tivéssemos assistido a uma espécie de “Reconstrução de Fortaleza”, ao estilo de George-Eugène Haussmann. Nada igual. Em Paris, esta intervenção urbana fora programada e ocorreu como reconstituição de uma cidade carregada de história,  às portas do seu segundo milênio.

Nas cidades brasileiras — Fortaleza não seria exceção —, não se operou propriamente uma “intervenção” – foi, antes, um cerco inspirado pela cupidez imobiliária, com a apropriação de espaços urbanos cobiçados.

As primeiras ordenações sobre a proteção de bens culturais relevantes e o seu “tombamento”, foram baixadas durante o Estado Novo, em 1937, por via do decreto-lei de nº 25. Nada indica, entretanto, que os seus efeitos se tenham feito sentir sem as demoras a que estamos habituados; é da nossa índole, afinal, esperar para que as coisas sejam realmente produzidas.

Até hoje, a compulsão pelo novo, a sedução da modernidade que nos encanta e convence, respondem pelo desleixo e relaxamento em relação à guarda e preservação de bens essenciais do nosso patrimônio cultural. Os projetos no campo da arquitetura incluem-se como os bens sujeitos às maiores ameaças e aos riscos da desídia dos poderes públicos e de particulares.

O “bota-abaixo” que teve curso no Ceará, em Fortaleza, em particular, não pôde ser adequadamente avaliado até hoje. O abandono e o relaxamento na manutenção e conservação de edificações e logradouros não deixaram marcas evidentes na paisagem. Os vestígios da destruição perderam-se no esquecimento de registros jamais realizados. A não ser as lembranças recolhidas pelos mais velhos que com eles se foram.

O “Guia dos Bens Tombados do Ceará”, objeto de detida pesquisa transformada em livro de excepcional valor memorialístico, foi editado recentemente pela Fundação Waldemar de Alcântara a partir de bens tombados pela Secretaria de Cultura do Ceará – Secult – e pelo Instituto do Patrimônio Histórico  e Artístico Nacional – Iphan. Como editoras figuram Sílvia Furtado e Dora Freitas. Os textos e registros dos bens são dos arquitetos Beatriz Diógenes e Romeu Duarte. Lúcio Alcântara empresta o seu nome como editor, atividade que o reconhece como o mais operoso dentre os produtores de livros no Ceará.

À falta de manutenção regular e dos cuidados de preservação material, a maior parte dos “bens culturais” que sobreviveu ao descuido histórico dos nossos acervos reclama, de tempos em tempos, trabalhos de recuperação ou a restauração de equipamentos e prédios.

Recorte de imagem que mostra a deterioração da fachada do Museu do Ceará

A Biblioteca Publica do Ceará reabriu, recentemente, as suas portas após cerca de cinco anos, durante os quais os livros e documentos do seu acervo peregrinaram piedosamente por galpões e armários da antiga rede ferroviária e por outros lugares. O Museu do Ceará exibe as garatujas esculpidas como fossem afrescos rupestres em suas fachadas e parece continuar fechado. Outras edificações escondem a sua vergonha em paredes ruídas pelo tempo, algumas adiantam-se com incêndios que as tornam irrecuperáveis.

‘Bens culturais’ e ‘tombamento’
Não se trata naturalmente de questionar o que se deve entender, pelo que a legislação define, conceitua e impõe como “bem tombado” ou o que se deve entender por  “tombamento”, suas premissas e critérios que certamente os há. A definição de “bens culturais” não se comporta bem nos limites de “bens tombados”. Ela é mais ampla e pode alcançar e fixar a importância do que escapou ao “tombamento”, como definição oficial e, em um certo sentido, burocrática.

Não são poucas as edificações e os logradouros que não se tornaram até agora oficialmente tombados. Se durar muito e se os critérios forem muito rigorosos, provavelmente muitos dos bens que subsistem, desaparecerão antes de serem reconhecidos como “bens tombados”.

Não são poucos os bens culturais, merecedores de reconhecimento e consideração que subsistem à própria sorte em Fortaleza. É desse acervo sob risco que deveríamos nos ocupar, agora. A continuidade do “Guia”, cuja importância é por todos reconhecida, viria em abono destes propósitos, com um “Mapa” de bens a serem, senão tombados, porém preservados, enquanto existem.

Jéssica Ohara, Coordenadora do Patrimônio Cultural e Memória da Secult-Ceará, amplia o entendimento do papel de um “mapa de referência”, “Guia”, podemos assim chamar, cujo propósito e objeto não se esgotam com os bens tombados: “A partir dele, podemos traçar o perfil do conjunto  ao longo dessas quase seis décadas e entender que tipo de representação está faltando em nosso reconhecimento oficial”, Jéssica Ohara in “Guia dos Bens Tombados do Ceará”, op.cit. É para estes registros por serem ainda realizados que pedimos a atenção dos memorialistas à cuja meticulosidade e senso crítico muito se haverá de referir no futuro – pela redescoberta de reconhecimento ou pela sua omissão.

Pois bem, não foram poucas as transformações ocorridas nestes derradeiros cinquenta anos (talvez ampliássemos um pouco mais o horizonte temporal para a fixação destes vestígios), por isso as deveríamos fixar em registros seguros. É como se pretendêssemos aprofundar estes exercícios de arqueologia de bens ameaçados de perda, por negligência ou esquecimento, e vermo-los desaparecidos entre as perdas irrecuperáveis do que deixamos desaparecer…

Praça do Ferreira e entorno no Centro de Fortalezas, anos 1950.

Os anos 1950 testemunharam insuspeitadas transformações urbanas em Fortaleza. Novos bairros foram surgindo em uma explosão urbana até então desconhecida, a modernidade foi chegando e uma arquitetura inovadora seduziu os novos-ricos, gente abonada aberta às novidades. Criou-se por aqui mesmo uma arquitetura “moderna”, da qual poucas mostras sobreviveram. Felizmente.

A “modernidade” fez-se luz
Casas “modernosas”, tipo Monsieur Hulot, de gosto faustoso, duvidoso, foram construídas no bairro novo classe-média ascendente de Fátima, ao longo da avenida 13 de maio e nos seus arredores.

O nome do proprietário era, de regra, posto no frontispício, as platibandas vistosas e lá, orgulhosamente delineadas, as iniciais do senhor de tal no reboco da alvenaria…

Edificações de épocas, no Benfica, Jacarecanga, pelo Outeiro, Alagadiço, Praia de Iracema, na Praça do Ferreira e no seu entorno, abandonadas, transformadas em estabelecimentos comerciais — e modernizadas, descaracterizadas, desvalidas dos traços que lhes deram vida e permanência.

Cearense adora a “modernidade”, é um vezo atávico. Como foge das coisas velhas, das tralhas familiares. Pelo menos até há bem pouco tempo. Antes de globalizar-se, deixou-se dominar pela cumplicidade na aceitação das novidades chegadas e da valorização de rastros duvidosos de cultura mal assimilada.

ABRIGO CENTRAL QUEM NA ÉPOCA NÃO SE AGASALHOU - Assis Lima
Abrigo Central, anos 1950.

Os bondes, os trilhos e os cafés da Praça do Ferreira
Os trilhos dos bondes da Light foram arrancados, extraídos do chão por onde trafegaram os velhos “tramways” recolhidos os carris, em desatenta guarda abandonada, demolido o vistoso prédio da Intendência e enfiaram, no lugar o Abrigo Central, espécie de mercado de comes-e-bebes e parlatório de desocupados, por onde se construíam, à época, a opinião e os mexericos mundanos. As garapeiras e o “Pedão” da bananada marcaram a sua presença.

O café Globo ainda resistia heroicamente à popularização do “café”  e concentrava em suas bancas as usinas de mexericos, as fofocas, de hoje. O café Globo era o ponto zero da “fake news” de antanho, quando os sociólogos e psicólogos da praça do Ferreira ainda não conheciam a Escola de Frankfurt… Fosse uma “passagem” das que Walter Benjamin ocupou-se e descreveu, o Abrigo Central teria exercido esta função, de comércio de miudezas e praça de alimentação. O Alaor ali instalou-se com a venda de jornais e revistas, ponto no qual se comprava o que chegava “do Sul”, a cada final de tarde, na boquinha da noite.

Por inépcia ou esquecimento dos empreendedores da cidade e dos agentes do governo, muitas das velhas construções do final e início do século XX permaneceram de pé, escondidas por adaptações modernizadores, amparadas pelo esquecimento. Outras ruíram por iniciativa própria ou pelo abandono a que foram relegadas. Não serviam mais para moradia, muito menos como ponto comercial, uma borracharia que fosse, uma loja de botões.

A chegada dos engenheiros
Dizia-se, pela voz autorizada dos entendidos, que as décadas de 50/60 foram marcadas pela engenhosidade dos engenheiros. A alvenaria saíra das mãos dos mestres e “contra-mestres” de obras e caíra nas mãos dos construtores diplomados.

Escola de Arquitetura, 1966.
Primeira Escola de Arquitetura do Ceará, na UFC, em  imagem de 1966. O curso de Arquitetura e Urbanismo foi criado em 17 de julho de 1964.

À falta de arquitetos — levaria algum tempo para a UFC instalar a Escola de Arquitetura, orgulho de Martins Filho — a engenharia civil fazia tudo por aqui, ao tempo, sob a inspiração invisível de um barão Haussmann autodidata. Os engenheiros projetavam, calculavam, construíam — e inovavam, montados nas suas pranchetas e armados das suas réguas de cálculo, exibidas com orgulho, identificação que abria os corações femininos para os jovens estudantes, não era assim, meus caros amigos Otomar Soares, Luiz Marques, Hugo Alcântara…?

Pois de repente, sem que houvessem privado da intimidade  dos modeladores famosos da arquitetura dos homens, antes da Bauhaus, puseram-se os cearenses a preocupar-se com estilos e escolas, animados pelos cronistas sociais e pelas revistas tipo Casa&Mesa — e descobriram que impunha-se salvar a memória arquitetônica do povo cearense. Poucos sabiam, é verdade, sobre o que estavam tratando, porém, ainda assim, tratavam.

A burocratização da Cultura
A cultura foi por essa época institucionalizada, com secretaria, secretário, conselhos e consultores. Passou a ser atividade e responsabilidade de governo, objeto com metas e orçamento. Dera-se, de vez, e para sempre, a burocratização da cultura. Começamos a produzir em linha industrial este espécime rara de “homo sapiens” – o “intelectocrata” — o intelectual orgânico, aquele que se ocupa da Cultura, embora não as produza, nem as crie, ainda assim opina, exerce a crítica e promove, organizado em tribos e círculos concêntricos de “formuladores” e “promoters”, coisas extraordinárias. Sobrevivem, entretanto, os que vêm de uma longínqua tradição de pensar e criar e enriquecem com o seu talento os movimentos culturais e os sodalícios.

O intelectual, designação genérica, não especializada de uma atividade até então privada, era alguém a quem se atribuía a precedência nas coisas do pensamento e da ilustração. Tinha a cara dos sodalícios que o recebiam. Demonstraram eles, sempre, e aqui, nesta amada cidade, não seria diferente, sólida afinidade grupal.

A vocação para a vida intelectual tornou-os, aos poucos, profissionais; e, em casos extremos, chegariam a sindicalizar-se. Tudo indicava que a cultura deixara de ser artigo de consumo conspícuo para compor a cesta básica, socializada, incumbindo ao Estado dela ocupar-se e fixar regras para qualificar adequadamente o que deveria ser visto como cultura. Os conselhos, os prêmios culturais, os sodalícios e a mídia se ocupariam do resto. Mas isso é outra questão que deveria ser tratada no devido lugar.

Ilustração sobre Império Romano
Vitrúvio viveu em uma época de expansão do Império Romano e foi patrocinado por César Augusto. Imagem de domínio público.

A chegada dos arquitetos, o desembarque de Vitrúvio
Não foram poucos os avisados que levaram a sério os desafios dessa cultura estatizada. E dispuseram-se a enfrentá-la. Deixaram seus nomes bem plantados. E respeitados. Por esse tempo, os arquitetos cearenses começaram a surgir e ocupar o espaço de Vitrúvio* que lhes cabia. A duras penas, admitamos, que pouco lhes sobrava para a arte de construir moradas. Em pouco tempo, as mudanças incontornáveis se imporiam, por necessidade social de pelas novas formas de socialização e vida em comum, na família e em círculos mais amplos de conviviabilidade. Seria inevitável o advento das “antropotecas”, dos espaços em redução, dos quadrados bem alinhados, coletivos e populosos – em condomínios.

Mas a cultura terminaria por politizar-se como tudo, aliás, que interessa aos homens e às mulheres. De começo mandava a elite e as pessoas gradas de influência reconhecida. Depois, vieram os “revisores”, os coletivos, a mídia forrada de ideias novas, social e politicamente regeneradoras.

Pois agora, tantos anos passados, e tantas perdas acumuladas, não sabemos o que devemos preservar do que restou. As velharias, por serem velhas por natureza, nem sempre são exemplos de cultura a ser preservada. Podem ser curiosidades, porém com data da validade.

As criaturas de saber e bom senso não são consultadas ou preferem, por receio ou comodidade, não se deixarem enrolar por querelas estéticas sem fim. E deixam correr.

Sobre o “nosso” patrimônio, o que ele é e como deve ser preservado muitos opinam, porfiam pelos ralos da inteligência e sentenciam sábios propósitos e abnegadas intenções.

Por décadas muitos desses senhores e senhoras particularmente bem dotados lutaram e relutam, ainda,  em torno de graves perplexidades sobre os atributos da Casa do Português e do Iracema  Plaza Hotel e porque devem ser guardados entre as preciosidades da nossa cultura. 

O trecho que se interpunha entre a Casa Azul e o lugar atual da escultura de Zenon, com Iracema de arco e flecha, era uma rua à beira mar plantada, vítima da invasão das marés. Vivi meus tempos de criança ali, onde hoje se erguem o Hollywood Inn e, para as nossas exigências gourmets, o Marcel.

Tenho compartilhado com amigos, consócios uns, cúmplices de ideias, outros, intelectuais que somos, por designação oficial, a ideia impertinente da construção de uma “mapa”, a que em outros países se  chama atlas cultural . Nessa carta de propósitos bem intencionados figurariam os bens de raiz da arquitetura edificada nestes quatro séculos de ocupação do Ceará. Registros urbanos e rurais, moradias, casas de fazenda, engenhos, prédios públicos e mais do que houver sobrevivido ao nosso esquecimento.

Uma espécie de “geografia estética” bem cuidada, a sistematização de registros antropológicos e sociológicos nos contornos arquitetônicos da sua criação. A continuidade e aprofundamento deste “Guia” bem cunhado, como se pretendêssemos trabalhar sobre uma “sociologia da moradia”, uma bula sobre o uso da invenção de morar…

Professor e pesquisador Gilmar de Carvalho, um extraordinário modelador da memória coletiva.

A obra de pesquisador, historiador e escritor de Gilmar de Carvalho é a comprovação de que os projetos impossíveis são exequíveis. Boa parte dessas descobertas e do engenho dessas tarefas solitárias resultaram de esforço pessoal, privado. Gilmar de Carvalho é exemplo bem sucedido dessas afoitas navegações. Coube a este extraordinário modelador da memória coletiva realizar tarefa de ourives, mergulhador incontrolável na “memorabília” – objetos, momentos dignos de serem lembrados ou aqueles que estão guardados na memória — nos interiores e nas intimidades das famílias, de objetos utilitários, de “rabecas”, de cordéis — e das lembranças perdidas, tudo isso a que chamamos de cultura “popular”.

Há muito a recolher das perdas e dos restos da nossa cultura “cearense”. Das sobras esquecidas, do lastros jogado fora, do que ficou, largados pelas estradas. Sem reduções ideológicas, trabalho que em muitos despertará interesse e a curiosidade por saber como se constrói de fato um intelectual e como se preservam as lembranças condenadas ao esquecimento – ou ao “deslembramento”, aquele ato inconfessável de esquecimento intencional do que não nos agrada…

Vitrúvio* – Arquiteto romano cuja principal obra De Architectura — também conhecida como Os Dez Livros da Arquitetura — é o tratado mais antigo sobre essa disciplina de que se tem notícia. Estima-se que ele tenha nascido entre 80 e 70 a.C., na Roma Antiga. Seu nome completo era Marco Vitrúvio Polião, mas não existe certeza sobre seu primeiro e último nome. Por isso, foi simplificado como Vitrúvio.

Paulo Elpídio de Menezes Neto é articulista do Focus, cientista político, membro da Academia Brasileira de Educação (Rio de Janeiro), ex-reitor da UFC, ex-secretário nacional da Educação superior do MEC, ex-secretário de Educação do Ceará.

 

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