A revolução tecnológica chegou ao campo do Direito com a força transformadora da inteligência artificial (IA). Ferramentas de IA estão sendo cada vez mais integradas ao trabalho dos advogados, prometendo aumentar a eficiência e a precisão das atividades jurídicas. No entanto, é essencial enfatizar que a tecnologia, por mais avançada que seja, não substitui o conhecimento jurídico profundo e o pensamento crítico dos profissionais da área.
A IA oferece inúmeras vantagens para os escritórios de advocacia e seus clientes. Softwares de análise jurídica, por exemplo, podem revisar grandes volumes de documentos em questão de minutos, identificar padrões e prever resultados com base em casos anteriores. Isso proporciona uma velocidade e uma assertividade sem precedentes na preparação de processos e na elaboração de estratégias jurídicas. Para os clientes, essa agilidade resulta em respostas mais rápidas e soluções mais precisas para suas demandas, aumentando a satisfação e a confiança no serviço prestado.
Contudo, a implementação eficaz dessas ferramentas requer que os advogados tenham um sólido conhecimento jurídico e habilidades críticas. A IA pode fornecer dados e análises, mas interpretar essas informações, tomar decisões estratégicas e aplicar a lei de maneira adequada continuam sendo funções humana. Os advogados precisam entender os limites e as capacidades das tecnologias que utilizam, assegurando que a IA complemente, e não substitua, a expertise humana.
Os advogados têm o dever de garantir que as tecnologias utilizadas respeitem os padrões éticos e legais, evitando possíveis riscos e abusos.
Assim, o verdadeiro valor da IA na advocacia emerge quando há uma sinergia entre a tecnologia e o intelecto humano. A combinação da velocidade e precisão da IA com o julgamento e a experiência dos advogados cria um ambiente de trabalho mais eficiente e eficaz. Dessa forma, os clientes se beneficiam de um serviço jurídico que é rápido, preciso e adaptado às suas necessidades específicas.
advogados, clientes e a sociedade como um todo.
Por: Victor Brasil, especialista em Contratos Negociais e CEO da Dias, Brasil e Silveira Advocacia