Pesquisar
Pesquisar
Close this search box.

Indústria dos “cortes” em vídeo: Lucro fácil, desinformação e realidade eleitoral paralela

COMPARTILHE A NOTÍCIA

Por que importa: A prática de “cortes” em vídeos — trechos curtos retirados de conteúdos mais longos — é crescente no YouTube, TikTok, Instagram e todas as redes sociais e exploram brechas de monetização, incentivando estratégias que favorecem a desinformação.

Contexto: O formato se popularizou com podcasts e programas de entrevista, atraindo usuários que preferem conteúdos rápidos. A técnica é usada por influenciadores com milhões de seguidores que se tornaram candidatos, como Pablo Marçal (PRTB), em São Paulo, que, o mercado entende, promove campeonatos de cortes com prêmios em dinheiro.

O caso de Fortaleza: A disputa eleitoral em Fortaleza também se tornou um palco para a produção de cortes de debates entre candidatos, explorando falas e confrontos para criar vídeos chamativos. Tanto os próprios candidatos quanto empresas de comunicação utilizam esses formatos, muitas vezes descontextualizados, para atrair audiência, moldando uma versão dos acontecimentos que nem sempre reflete a realidade dos debates.

O dilema da monetização: Plataformas como YouTube e TikTok remuneram criadores por visualizações, o que levou à proliferação de canais ensinando métodos para “driblar” algoritmos e lucrar sem conteúdo original, usando técnicas como manipulação de imagem e áudio.

Impacto: Segundo Carolina Terra, pesquisadora da USP, em entrevista ao Estadão, esses cortes favorecem narrativas manipuladoras. “Eles servem para viralizar, muitas vezes sacrificando a precisão e o contexto”, afirma.

A resposta dos produtores: Alguns criadores, como os apresentadores do Podpah, criticam a manipulação de suas falas por canais de cortes, que distorcem o conteúdo para atrair cliques.

O que está em jogo: A “indústria dos cortes” levanta preocupações sobre ética e transparência na monetização digital. Com a manipulação de conteúdos, especialmente em contextos políticos, cresce a pressão por regras mais claras para proteger a integridade do debate público e combater a desinformação.

COMPARTILHE A NOTÍCIA

PUBLICIDADE

Confira Também

Fortaleza: Assim como Quaest, Datafolha capta movimento antecipado pela Focus/AtlasIntel

Animado por pesquisas, Lula grava pra Evandro e agenda ato em Fortaleza

Nova Quaest mostra que Focus/AtlasIntel antecipa a dinâmica do voto em Fortaleza

A nervosa dança das pesquisas eleitorais em Fortaleza

Em educação, Brasil investe menos de 1/3 da média da OCDE

A preciosa leitura de Andrei Roman, CEO da AtlasIntel, acerca da disputa de Fortaleza

É hoje: disputa de Fortaleza em estado de expectativa com nova pesquisa Focus Poder + AtlasIntel

Acaba a farra ESG enquanto a crise climática se agrava

A esquerda e o jornalismo estão tontos e não entendem fenômenos como Pablo Marçal

Focus Poder inova no Brasil com formato ‘Smart Brevity’ de notícias ágeis e diretas

Indústria dos “cortes” em vídeo: Lucro fácil, desinformação e realidade eleitoral paralela

Fortaleza: Assim como Datafolha, pesquisa Ideia diz que quase nada mudou em um mês

MAIS LIDAS DO DIA

Sustentabilidade. Foto: Freepik

Entre o retorno financeiro e o impacto, fique com os dois. por Ticiana Rolim

Real Time Big Data mostra André e Evandro com 23%, CW tem 20% e Sarto 15%

São Paulo: Empate triplo após cadeirada de Datena em Marçal, aponta Pesquisa Quaest

Otto celebra 15 anos de “Certa Manhã Acordei de Sonhos Intranquilos” na Estação das Artes

Obras de revitalização do entorno do Monumento de São Francisco, em Canindé, são concluídas após investimento de R$ 13 milhões

Golpe de Sorte em Paris: Woody Allen surpreende positivamente com seu filme de aposentadoria

X segue suspenso, mas passou por instabilidade técnica no bloqueio

Petrobras alcança marca inédita de um milhão de acionistas individuais

Coco Bambu. Foto: Divulgação

STJ decide que Coco Bambu não praticou concorrência desleal contra o Grupo Camarões