
A operação da Polícia Federal que investiga o deputado Júnior Mano (PSB-CE) por suposto esquema de desvio de emendas parlamentares agita bastidores em Brasília — e virou munição imediata na disputa política do Ceará, onde Capitão Wagner (União Brasil) não perdeu a chance de explorar o caso para se projetar como opositor de Mano no interior.
O que aconteceu:
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A Operação Underhand, autorizada pelo STF, cumpriu mandados no DF e em cidades cearenses, bloqueando R$ 54,6 milhões.
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A PF apura se Mano usou emendas para irrigar contratos suspeitos em dezenas de prefeituras, trocando liberação de verba por comissões.
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Em Brasília, o caso reforça o debate sobre o “orçamento secreto” e como emendas parlamentares podem virar ferramenta eleitoral — gerando desconforto entre deputados com medo de novas investidas da PF.
Reação local: ataque e contra-ataque
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Wagner, ex-deputado federal e hoje presidente do União Brasil Ceará, gravou vídeo dizendo que “não se fala em outra coisa” no Estado, ilustrando o conteúdo com imagens e manchetes sobre Júnior Mano.
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O deputado reagiu na hora: chamou Wagner de “palhaço de rede social” e o acusou de viver de emendas da esposa, a deputada federal Dayany Bittencourt (União Brasil).
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A confusão escalou: Giordanna Mano (PRD), prefeita de Nova Russas e esposa de Mano, chamou Wagner de “blogueirinho” e reavivou o caso de câmeras escondidas encontradas no apartamento funcional de Dayany, em Brasília, em 2024. Dayany encerrou: “Eu resolvo na Justiça.”
Entre linhas:
A disputa é mais do que embate pessoal: expõe como a gestão de emendas e redutos municipais é vital para deputados que constroem sua base longe da capital. Mano, do PSB, tenta projetar força em alianças locais; Wagner, do União, reforça o discurso de moralidade mirando 2026 — e faz das redes o palanque.
Frases para guardar:
- “Não faço aliança com integrante de facção. Se eu tivesse medo de ameaça de bandido, não teria escolhido ser policial.” — Wagner.
- “Vai atrás de votos, Capitão, porque teu discurso de rede social não cola mais.” — Júnior Mano
O que vem agora:
O cerco da PF às emendas pressiona prefeitos e deputados, mas também turbinou o tom bélico de pré-campanha no interior. O Ceará vira laboratório de como o jogo de verbas parlamentares pode virar arma para rachaduras regionais — e o desgaste respinga em quem depende desse modelo para se manter forte nas bases.
Por que importa:
A operação da Polícia Federal que investiga o deputado Júnior Mano (PSB-CE) por suposto esquema de desvio de emendas parlamentares agita bastidores em Brasília — e virou munição imediata na disputa política do Ceará, onde Capitão Wagner (União Brasil) não perdeu a chance de explorar o caso para se projetar como opositor de Mano no interior.
O que aconteceu:
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A Operação Underhand, autorizada pelo STF, cumpriu mandados no DF e em cidades cearenses, bloqueando R$ 54,6 milhões.
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A PF apura se Mano usou emendas para irrigar contratos suspeitos em dezenas de prefeituras, trocando liberação de verba por comissões.
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Em Brasília, o caso reforça o debate sobre o “orçamento secreto” e como emendas parlamentares podem virar ferramenta eleitoral — gerando desconforto entre deputados com medo de novas investidas da PF.
Reação local: ataque e contra-ataque
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Wagner, ex-deputado federal e hoje presidente do União Brasil Ceará, gravou vídeo dizendo que “não se fala em outra coisa” no Estado, ilustrando o conteúdo com imagens e manchetes sobre Júnior Mano.
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O deputado reagiu na hora: chamou Wagner de “palhaço de rede social” e o acusou de viver de emendas da esposa, a deputada federal Dayany Bittencourt (União Brasil).
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Wagner subiu o tom: “Não faço aliança com integrante de facção. Se eu tivesse medo de ameaça de bandido, não teria escolhido ser policial.”
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A confusão escalou: Giordanna Mano (PRD), prefeita de Nova Russas e esposa de Mano, chamou Wagner de “blogueirinho” e reavivou o caso de câmeras escondidas encontradas no apartamento funcional de Dayany, em Brasília, em 2024. Dayany encerrou: “Eu resolvo na Justiça.”
Entre linhas:
A disputa é mais do que embate pessoal: expõe como a gestão de emendas e redutos municipais é vital para deputados que constroem sua base longe da capital. Mano, do PSB, tenta projetar força em alianças locais; Wagner, do União, reforça o discurso de moralidade mirando 2026 — e faz das redes o palanque.
Frase para guardar:
“Vai atrás de votos, Capitão, porque teu discurso de rede social não cola mais.” — Júnior Mano
O que vem agora:
O cerco da PF às emendas pressiona prefeitos e deputados, mas também turbinou o tom bélico de pré-campanha no interior. O Ceará vira laboratório de como o jogo de verbas parlamentares pode virar arma para rachaduras regionais — e o desgaste respinga em quem depende desse modelo para se manter forte nas bases.