
O HubVirtual virou um dos protagonistas da Expolog 2025. Em dois dias de evento, mostrou que o metaverso saiu do terreno das promessas futuristas e entrou na agenda real de gestão, logística e comunicação institucional no Brasil.
O que houve: o estande ofereceu tours virtuais por cidades, simulação de escritórios corporativos, visualização de equipamentos públicos em 360° e avatares inteligentes de atendimento. Tudo acessível em celulares simples — sem óculos de VR. A chave é a democratização do acesso.
Por que importa: prefeitos, secretários e executivos passaram a ver o metaverso como solução prática. Não é sobre “experiência imersiva”. É sobre atendimento mais rápido, transparência, redução de custos e modernização de processos.
O recado político: há uma demanda crescente por canais digitais que ampliem acesso a serviços públicos. O metaverso, tratado por muitos como brincadeira, agora entra no radar da governança digital — com impacto direto em planejamento urbano e prestação de serviços.
As falas:
• Luciano Chaves, diretor do HubVirtual, insistiu que tecnologia boa é a que funciona para qualquer município — inclusive os pequenos, sem estrutura.
• De Portugal, o CEO Deoclécio Castro apareceu como avatar e reforçou a tese: a distância já não limita mais interação, treinamento, reuniões ou atendimento.
Agentes inteligentes: o serviço público encontra seu avatar
Um dos pontos mais comentados foi o Totem Interativo com Agentes Humanóides Inteligentes. A cabine apresenta um avatar que assume rosto, voz e identidade visual de qualquer órgão público ou empresa.
Para que serve:
• responder dúvidas;
• apresentar programas e serviços;
• funcionar como guia turístico;
• fazer recepção digital;
• integrar agendas, pagamentos e sistemas de atendimento.
Onde se encaixa: prefeituras, aeroportos, eventos, empresas e espaços públicos. O acesso pode ser presencial ou online.
No fim do dia: o HubVirtual mostrou que é possível transformar tecnologia de alto impacto em ferramenta barata, escalável e acessível. A mensagem para gestores é clara: a modernização já está pronta — falta apenas vontade política para adotá-la.






