O fato: O Ceará contará com um total de 18.430 vagas de ensino superior a distância a partir de 2025. Serão ofertados cursos EaD em 26 áreas, divididos entre bacharelados, licenciaturas e tecnológicos. Outros 16 cursos de especialização também serão oferecidos na mesma modalidade, com pós-graduações em hidrogênio verde e gestão de escolas em tempo integral.
O processo será efetivado por meio do programa Universidade Aberta do Brasil (UAB) do Ministério da Educação (MEC), que busca ampliar e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior por meio da educação a distância.
Investimento do MEC: A iniciativa promete um efetivo avanço no ensino superior e público no Ceará, a partir da expansão e interiorização dos campi e cursos das universidades estaduais (Uece, Uva e Urca). Nesse tocante, contará com um ator fundamental e imprescindível para a sua viabilidade: o Conselho Estadual de Educação do Ceará (CEE). Órgão normatizador e avaliador do Sistema Estadual de Ensino, o CEE será responsável por mensurar as condições de funcionamento dos cursos, observando as infraestruturas física e humana, a fim de proceder ao reconhecimento das graduações propostas por cada instituição de ensino superior sob a jurisdição do órgão.
Presidente do CEE, a professora Ada Pimentel enfatiza que o Conselho tem a prerrogativa de reconhecer e renovar o reconhecimento dos cursos ofertados pelas três universidades públicas estaduais. O mesmo vale para as Escolas de Governo criadas e mantidas pelo Poder Público Estadual. As demais instituições de ensino superior estão sob a responsabilidade do MEC.
“A interiorização da educação superior é prioritária em todo o país e, em especial no Ceará. Contudo, é fundamental assegurar a qualidade do ensino a ser oferecido à comunidade. O CEE está apto a exercer, prontamente, sua missão de guardião da educação no Estado”, reforça a gestora.