Foto: Reprodução/Agência Brasil
O fato: O governo federal abriu mais de 500 mercados internacionais para produtos agropecuários brasileiros entre 2023 e 2025, resultado do trabalho coletivo da gestão e da competitividade da produção nacional, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Contexto: a declaração foi feita em Brasília, durante a inauguração da nova sede da ApexBrasil, ato que também marcou oficialmente a abertura dos novos mercados.
Os números:
- 500 mercados abertos em mais de 80 países;
- US$ 3,4 bilhões já gerados em exportações;
- potencial anual estimado em US$ 37,5 bilhões, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária.
O motor: a expansão é liderada pelo Mapa, com apoio da ApexBrasil, do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços, em articulação com o setor privado.
Discurso: Lula afirmou que o Brasil atende o mercado interno e, pela qualidade, consegue disputar o mercado externo. Defendeu uma postura mais assertiva da indústria nacional e anunciou a intenção de ampliar ainda mais a presença brasileira no comércio global.
Agenda externa: em 2026, o presidente participará da Feira de Hannover, na Alemanha, e planeja viagens à Coreia do Sul, para parcerias no setor de cosméticos, e à Índia, com foco em defesa, fármacos e tecnologias agrícolas.
Os produtos e avaliação: carnes, algodão, frutas e pescados lideram os itens habilitados nos novos mercados.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, classificou o resultado como “feito histórico”, destacando a diplomacia brasileira, a certificação de país livre de febre aftosa e a ampliação de adidos agrícolas no exterior.
Projeção: os novos mercados devem se converter gradualmente em negócios recorrentes nos próximos anos.
Promoção comercial: entre 2023 e 2025, a ApexBrasil realizou mais de 170 ações internacionais em 42 países, com US$ 18 bilhões em negócios projetados, atendendo mais de 3 mil empresas.
66% das empresas apoiadas são micro, pequenas e médias, com foco especial nas regiões Norte e Nordeste.
O cenário: o vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que o Brasil deve bater recorde de exportações em 2025, com US$ 345 bilhões vendidos ao exterior e US$ 629 bilhões na corrente de comércio.






