O que importa
- Desgaste irreversível: Carlos Lupi não foi citado nas investigações, mas perdeu força ao não conter a fraude dos R$ 6,3 bilhões em descontos indevidos.
- Saída negociada: A decisão foi tratada como “saída honrosa” para evitar maior erosão política. Lupi alegou inocência e disse apoiar as apurações.
- Perda de controle: Lula já havia tirado de Lupi o direito de indicar o comando do INSS, nomeando Gilberto Waller Jr. após afastamento e demissão de Stefanutto.
- CPI a caminho: Oposição conseguiu assinaturas para abrir comissão na Câmara. Tema virou centro da crise do 1º de Maio, sem Lula nos atos.
- Aliado histórico, mas enfraquecido: Chefe licenciado do PDT e fiel a Lula desde Brizola, Lupi sustentava a sigla na base do governo. A demissão pode abalar o equilíbrio no Congresso.
- Risco eleitoral: Permanência de Lupi travava planos do PDT para 2026. A saída reabre espaço para Ciro Gomes no jogo presidencial.
Vá mais fundo
O caso escancara a lentidão da máquina pública diante de denúncias persistentes e mostra que, mesmo sem culpa direta, a omissão pesa — e custa caro. O governo tenta conter o dano institucional, mas a imagem de inércia administrativa pode render dividendos à oposição no Congresso e nas urnas.
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