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Caixa prorroga prazo para novas regras de financiamento imobiliário

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Prédio da Caixa Econômica Federal. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O fato: A Caixa Econômica Federal anunciou a prorrogação do prazo para a implementação das novas regras de financiamento imobiliário. Originalmente prevista para 21 de outubro, a data de início foi adiada para 1º de novembro. Essas mudanças afetam as condições de financiamento imobiliário oferecidas pelo banco, que é responsável por quase 70% dos financiamentos no Brasil.

Contexto: As novas regras para o financiamento imobiliário contemplam imóveis novos, usados, comerciais, construção individual e lotes urbanizados, tanto para o Sistema de Amortização Constante (SAC) quanto para a Tabela Price. Com o SAC, o limite de financiamento, que era de até 80% do valor do imóvel, será reduzido para 70%. Já na Tabela Price, o percentual de financiamento cairá de 70% para 50%. Além disso, os novos critérios determinam que o comprador não pode possuir outro financiamento ativo com a Caixa, e o valor do imóvel deve ser de até R$ 1,5 milhão. Imóveis adjudicados e de empreendimentos vinculados ao banco não estão sujeitos a essas novas limitações.

Números do crédito habitacional: A Caixa divulgou que sua carteira de crédito habitacional já ultrapassou R$ 800 bilhões, com mais de 7 milhões de contratos ativos. Em 2024, até setembro, o banco concedeu R$ 175 bilhões em financiamentos, registrando um crescimento de 28,6% em comparação ao mesmo período de 2023. Ao todo, foram 627 mil contratos, beneficiando aproximadamente 2,5 milhões de brasileiros. No caso de financiamentos com recursos da Poupança (SBPE), a Caixa alcançou 48,3% de participação nacional, com um total de R$ 63,5 bilhões em operações.

Impactos: As novas regras implicam que o consumidor precisará de uma entrada maior para obter o financiamento. Na modalidade SAC, a entrada passa a ser de 30% do valor do imóvel, enquanto na Tabela Price, sobe para 50%. De acordo com o coordenador do curso de negócios imobiliários da FGV, Alberto Ajzental, a medida reflete uma escassez de recursos e indica uma maior seletividade na concessão de crédito. Ele explicou que a queda na captação da poupança, que já financiou 70% do setor imobiliário e atualmente representa cerca de 34%, afeta diretamente a disponibilidade de recursos.

Ajzental destacou também que, com menos recursos, o custo dos empréstimos tende a aumentar, principalmente diante de uma taxa Selic alta. Ele estima que a queda na poupança, que registra saídas de R$ 80 bilhões anuais, reduz a capacidade de concessão de crédito do SBPE, exigindo um controle mais rígido nos financiamentos.

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