Vídeo de Ciro no centrão: discurso contra Lula e aceno à centro-direita e centro-esquerda

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O que houve
O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) foi uma das estrelas no ato que homologou a federação entre União Brasil e PP. Mesmo sem estar filiado, discursou em tom de líder nacional, pedindo uma frente ampla da centro-esquerda à centro-direita para enfrentar o que chamou de “desastre” do governo Lula.

Aspas de impacto

  • “Façam desse gesto um ato de gravitação universal. Chame tudo o que o brasileiro pode oferecer, da centro-esquerda à centro-direita, para nós tirarmos o Brasil deste desastre.” (Ciro Gomes)

O que está em jogo

  • Filiação em aberto: Ciro disse estar “consultando as bases” sobre destino partidário. União Brasil e PSDB disputam o passe do ex-presidenciável.

  • Projeto Ceará 2026: a prioridade é voltar ao tabuleiro estadual e enfrentar o grupo do ministro Camilo Santana (PT) e do governador Elmano Freitas (PT). A disputa terá peso simbólico, já que envolve também seu irmão, Cid Gomes (PSB).

  • Crítica social: atacou o endividamento recorde das famílias e do agronegócio, temas sensíveis para o eleitorado de classe média e rural.

O centrão como vitrine
A federação União–PP nasce como a maior força do Congresso:

  • 4 ministérios no governo Lula, incluindo Caixa Econômica.

  • Bancada somada na Câmara e no Senado, com maior tempo de TV e fundos eleitoral e partidário robustos.

  • Obrigação de atuar unida em todas as eleições até 2028.

O recado político

  • Para o PT: Ciro sinaliza que será oposição aberta, mesmo ainda filiado a um partido da base (PDT).

  • Para o centrão: coloca-se como nome capaz de unir espectros moderados, ocupando espaço de liderança que hoje é pulverizado.

  • Para o Ceará: a foto ao lado de Ciro Nogueira, ACM Neto, Capitão Wagner e Roberto Cláudio antecipa alianças improváveis para derrotar o petismo local.

Vá mais fundo
Ciro faz um gesto duplo:

  1. Nacional – testa se ainda pode falar como presidenciável, mesmo sem partido definido.

  2. Estadual – prepara terreno para disputar o Abolição em 2026. Ao discursar em ato do centrão, mostra disposição de romper amarras ideológicas e negociar com antigos adversários.

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