Por que importa: A Solar Bebidas, segunda maior fabricante da Coca-Cola no Brasil, revelou um plano estratégico que combina expansão, modernização e potencial abertura de capital. A empresa é controlada pelas famílias Jereissati e Melo, em sociedade com a The Coca-Cola Company.
Plano de ação:
- Investimentos: R$ 5 bilhões nos próximos cinco anos, sendo R$ 1,5 bilhão alocado já em 2025.
- Objetivo: Ampliar a capacidade produtiva, modernizar fábricas, construir novas unidades e melhorar centros de armazenamento e transporte.
- Tecnologia: Atualizações em inovação para melhorias nas operações e expansão do mercado.
Contexto: Fundada em 2013 após a fusão de Renosa, Norsa e Refrescos Guararapes, a Solar Bebidas opera com capacidade produtiva de 3 bilhões de litros anuais, com novas fábricas em regiões estratégicas do Brasil. Em 2021, a companhia se fortaleceu com a fusão ao Grupo Simões, consolidando presença na região Norte.
Vá mais fundo:
- A empresa também considera aquisições futuras e um IPO (abertura de capital), mas destaca que ainda não há decisões finais ou propostas concretas.
- A empresa está alinhada à estratégia de se tornar mais competitiva no cenário nacional e global.
O que observar: Com sede em Fortaleza, Ceará, na Avenida Washington Soares, no prédio comercial ao lado do Iguatemi, e com Tasso Jereissati entre os sócios, a Solar BR demonstra um plano ambicioso que pode impactar a indústria de bebidas no Brasil e a relação do setor com o mercado de capitais.
Estratégia de crescimento:
- Expansão do portfólio: Crescimento de 70% em produtos zero açúcar e mais de 20% em isotônicos e energéticos.
- Digitalização: 240 mil clientes utilizam o app da Solar para pedidos e gestão de estoques, com suporte de machine learning para evitar rupturas.
- Inovação: Modernização de linhas de produção e implementação de sensores conectados à internet das coisas para aumentar a eficiência.
- Distribuição diversificada: Parcerias com marcas como Heineken, Estrella Galicia e Campari.
Desafios e oportunidades:
- A navegabilidade em regiões remotas, como na Amazônia, exige conhecimento logístico especializado.
- O aumento da renda nas classes D e E, aliado aos programas sociais e ao aumento do salário mínimo, amplia o consumo de bens não protegidos, fortalecendo o mercado da Solar.