Comitês Olímpico e Paralímpico querem assumir CFO: de problema caro do Ceará a solução para o esporte brasileiro

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Por que importa?
O Centro de Formação Olímpica e Paralímpica de Fortaleza (CFOP) sempre foi um desafio para o Governo do Ceará. Criado para ser referência na formação de atletas, nunca cumpriu esse papel de forma eficiente e se tornou um equipamento caro de manter. Agora, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) articulam uma gestão conjunta que pode transformar o CFO em um polo estratégico para o esporte nacional.

O que está acontecendo?
• O COB e o CPB tiveram mudanças na liderança em outubro de 2024. No COB, Marco La Porta e Yane Marques assumiram a presidência e a vice-presidência. No CPB, José Antônio Freire foi eleito presidente, tendo Yohansson Nascimento como vice.
• As duas entidades querem estreitar relações e discutir projetos conjuntos, incluindo a administração do CFO, que hoje está sob gestão público-privada do Instituto Dragão do Mar (IDM), com recursos estaduais.
• A proposta pode dar novo rumo ao CFO, garantindo uma função estratégica ao equipamento e, consequentemente, reduzindo o impacto financeiro para o Governo do Ceará. As duas entidades se mantém com recursos dos programas públicos e privados de financiamento ao esporte.

Um gigante adormecido
• Finalizado em 2014 e entregue em 2018, o CFO é o maior centros esportivo do Brasil, com 85.922,12 m² e infraestrutura para 26 modalidades olímpicas e paralímpicas.
• Possui o maior ginásio esportivo do país, único retrátil, com capacidade para até 20 mil espectadores, além de piscinas olímpicas, pistas de atletismo, BMX, skate, áreas para lutas e quadras esportivas.
• A estrutura ainda conta com hotel, praça de alimentação, alojamento para 248 atletas e até um heliponto.

Solução para os dois lados
A negociação pode representar um alívio financeiro para o Ceará e um avanço para o esporte brasileiro. Mais que isso: se a articulação se concretizar, Fortaleza se tornará um centro nacional do esporte no Brasil, com com consequências econômicas relevantes.

• O CFO sempre foi um equipamento caro de manter e nunca conseguiu cumprir sua missão original de formar atletas.
• Com a gestão compartilhada entre COB e CPB, o centro pode se tornar um polo de referência para treinamento e captação de talentos no Norte e Nordeste do Brasil, além de convênios internacionais na área de esportes.
• O modelo também abriria caminho para novas parcerias e investimentos, garantindo maior utilização da estrutura.

Entrelinhas
Bem estruturado, sem referência no País, o CFOP pode abrigar campeonatos internacionais e ser um polo de transmissão dos torneios pera redes de TV.

Algumas imagens do CFOP

 

 

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