Edson Fachin assume a Presidência do STF e do CNJ nesta segunda-feira, 29 de setembro, em cerimônia solene marcada por austeridade e protagonismo institucional.
A sessão aconteceu hoje às 16h, que foi transmitida ao vivo pela TV Justiça, Rádio Justiça e pelo canal oficial do Supremo no YouTube. Autoridades dos Três Poderes confirmaram presença, destacando a importância da ocasião para o equilíbrio dos poderes no Brasil.
🔴 Vá mais fundo:
O ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente do STF, abrirá a sessão, seguida pela execução do Hino Nacional pelo Coral Supremo Encanto. A diretora-geral do STF, Fernanda Azambuja, fará a leitura do termo de compromisso e do termo de posse, que será assinado por Fachin. Após a posse oficial, Fachin assumirá a presidência da Corte e conduzirá a posse do ministro Alexandre de Moraes como vice-presidente do STF.
🔴 Por que isso importa:
A Presidência do STF é um cargo de altíssima relevância, responsável por liderar o Poder Judiciário e coordenar o CNJ, que supervisiona a magistratura nacional. Em um contexto de desafios institucionais e políticos, o novo presidente precisará demonstrar equilíbrio, independência e compromisso com a Constituição.
A ministra Cármen Lúcia fará a saudação aos novos dirigentes, seguida pelos discursos do procurador-geral da República, Paulo Gonet, e do presidente da OAB, Beto Simonetti. Fachin encerrará com seu primeiro discurso oficial como presidente. A cerimônia terá sequência com cumprimentos no Salão Branco do STF.
🔴 Austeridade na posse: Fachin dispensa baile tradicional
Marcando um gesto simbólico, Edson Fachin optou por não realizar o tradicional baile de posse, sinalizando uma postura austera e alinhada às demandas atuais da sociedade por responsabilidade fiscal e foco nas prioridades do Judiciário. A decisão reflete o compromisso do novo presidente com uma gestão econômica e discreta, evitando gastos desnecessários e reforçando a seriedade do momento institucional.
🔴 Trajetória e legitimidade:
Nascido em Rondinha (RS), Fachin tem uma carreira marcada pela excelência acadêmica e técnica. É professor titular de Direito Civil na UFPR, com mestrado, doutorado e pós-doutorado realizados em instituições nacionais e internacionais. Atuou como advogado e procurador do estado do Paraná antes de ser nomeado para o STF em 2015, na vaga do ministro Joaquim Barbosa.
Em 2022, presidiu o Tribunal Superior Eleitoral durante um período delicado para a democracia brasileira, consolidando sua reputação como guardião da Constituição e defensor da ordem jurídica.
🔴 O que está em jogo:
Ao assumir a presidência do STF e do CNJ, Fachin enfrenta um cenário complexo de tensões políticas, judicialização crescente e desafios sociais. Sua liderança será fundamental para garantir a independência do Judiciário, a proteção dos direitos fundamentais e o fortalecimento das instituições democráticas.
🔴 O Brasil observa. O Judiciário se reposiciona.
A posse de Fachin marca um novo ciclo na Corte Suprema, com ênfase em equilíbrio, austeridade e compromisso constitucional. O Judiciário reafirma seu papel como pilar da democracia, em um momento em que a solidez institucional é mais necessária do que nunca.