Equipe Focus
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Um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e pelo Instituto do Coração (Incor), apontou que as mulheres são menos propensas a contrair COVID-19.
A pesquisa foi analisada em 2 mil casais e na maioria do casos foi identificado que as mulheres não se infectaram com o vírus, mesmo estando em contato com o marido doente, sem distanciamento ou medidas de proteção e sem vacinas, pois o estudo foi feito antes da campanha de vacinação.
“Descobrimos que há um grupo de genes ligados ao sistema imunológico que estava diferente nos infectados e esse gene tem a ver com as respostas, um gene que chamamos de ‘assassinos naturais’ que nos defendem quando temos uma infecção”, afirma a geneticista da USP Mayana Zatz.
Outro estudo realizado por pesquisadores do Centro de Estudos sobre o Genoma Humano e Células-Tronco (CEGH-CEL) da USP e publicado na plataforma MedRxiv, observou que os indivíduos do sexo masculino são transmissores mais eficientes do coronavírus do que as mulheres, independentemente do uso de máscaras de proteção.
“Quando juntamos os resultados, vimos que, na grande maioria dos casos, a proporção de homens que foram os primeiros — ou os únicos — infectados e que transmitiram a doença para as mulheres era 43% maior”, afirmou a professora Mayana Zatz.
A pesquisadora relatou ao Jornal da USP que, em média, os homens têm uma caixa torácica maior, falam mais alto, e por isso podem transmitir mais o vírus pela saliva.
As informações são do CanalTech