A tecnologia 5G, considerada o padrão mais avançado de telefonia móvel, já está presente em 145 municípios do Ceará, incluindo cidades como Fortaleza, Caucaia, Iguatu e Aracati. Essa nova infraestrutura oferece aos moradores dessas localidades uma conexão de internet muito mais rápida e estável, potencializando o uso de redes sociais, aplicativos, chamadas de vídeo e serviços bancários, entre outras funcionalidades que dependem da internet.
De acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a velocidade média de download proporcionada pelo 5G no estado atinge cerca de 450 Mbps, garantindo uma experiência digital mais fluida e com menor tempo de resposta. No entanto, para que essa cobertura seja eficaz, as antenas precisam estar instaladas a uma distância de até 300 metros umas das outras, o que permite um alcance de sinal entre 1,5 km e 5 km, variando conforme a localização e a infraestrutura das torres.
Fortaleza, a capital cearense, lidera o estado em número de antenas 5G instaladas, totalizando 915 das 1.669 torres distribuídas em todo o Ceará. Essa ampla cobertura na capital reflete o esforço para proporcionar aos moradores um acesso otimizado à tecnologia de última geração.
O 5G representa um avanço significativo em relação às gerações anteriores, como o 4G. Entre suas principais características estão as altas taxas de transmissão de dados, a baixa latência e a maior densidade de conexões, o que abre portas para o desenvolvimento de novos serviços e aplicações, especialmente nas áreas de saúde, educação e segurança.
Apesar dos progressos, a Anatel ressalta que a expansão do 5G ainda enfrenta desafios, como a necessidade de ampliação da cobertura e a criação de novos modelos de negócios pelas operadoras. Segundo o superintendente de outorgas da Anatel, Vinicius Caram, a meta é alcançar 179 milhões de assinantes de 5G no Brasil até 2030, o que representaria cerca de 77% da população do país.
“O fato de quase 600 cidades brasileiras já contarem com o 5G é um marco importante. No entanto, ainda há um caminho a percorrer para que a cobertura alcance os mesmos níveis do 4G. Esse processo ocorrerá gradualmente, impulsionado tanto por obrigações regulatórias quanto pelo interesse das operadoras em novos investimentos”, afirmou Caram.