
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), usou suas redes sociais nesta quinta-feira para parabenizar o governador Elmano de Freitas (PT) e os policiais do Ceará pela operação que resultou na morte de sete integrantes de uma facção criminosa.
“Parabenizo os policiais do Ceará e o governador Elmano de Freitas (PT) pela coragem e determinação no enfrentamento ao crime organizado.
O episódio de hoje mostra, mais uma vez, que essa é uma guerra que não tem fronteiras e exige união entre os estados.
No Rio de Janeiro, temos agido com a mesma firmeza, colocando o Estado nas ruas, retomando territórios e enfrentando o narcoterrorismo de frente.
Só com coragem, cooperação e responsabilidade vamos garantir segurança e paz para a nossa população.”
Mortos em Canindé eram do CV e, segundo a PM, acampavam para atacar rivais do TCP. Um vídeo mostra suspeitos acampados em Aratuba, município próximo a Canindé, e movimentação causou acionamento da Ciops. Suspeitos estavam armados e treinando tiro quando foram confrontados com uma ação policial.
A declaração ocorre no rastro dos confrontos recentes no Rio, que deixaram mais de uma centena de mortos e reacenderam o debate sobre a política de segurança pública no país. O modelo de enfrentamento adotado por Castro recebeu apoio de governadores de direita, mas também críticas de setores da esquerda pelo alto número de mortes nas operações.
Ao elogiar a postura do governo cearense — comandado por um petista —, Castro rompeu momentaneamente as linhas ideológicas para defender uma frente comum contra o crime organizado, reconhecendo que o problema ultrapassa fronteiras estaduais e partidárias. A manifestação do governador do Rio de Janeiro também tem outra conoitação política e pode soar como uma provocação aos críticas da esquerda que estão em disputa de narrativas acerca do episódio carioca.







