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Governo Lula: Como foi e como será. Por Ricardo Alcântara

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Brasília (DF), 06.09.2023 – Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante o Pronunciamento à Nação – Democracia, Soberania e União, no Palácio da Alvorada. Brasília – DF. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Diante da conjuntura, e do legado deletério de um governo anterior desastroso, não é demais avaliar que o presidente Lula se houve bem no ano findo: inflação sob controle, estabilidade da moeda, ótimo desempenho da bolsa de valores e crescimento econômico bem acima das previsões do mercado sustentam a avaliação positiva.

A aprovação da reforma tributária e do arcabouço fiscal representam avanços fundamentais. A recuperação no trato com a questão de meio ambiente e clima e a retomada dos termos republicanos no relacionamento institucional completam o quadro. Poderia ter sido melhor, mas o perfil mais conservador do parlamento gerou algumas dissonâncias que travaram o desate em outros temas.

Agora, é olhar para o novo ano em curso. E 2024 deverá desafiar a habilidade e a resiliência do calejado presidente. Muito serviço pela frente. Enumeramos os principais:

1_ Crescimento do PIB
Iniciamos pelo fundamental. Todas as projeções de crescimento econômico são modestas. Mas também o foram no ano passado e o Brasil surpreendeu. A ver.

2_ Déficit Fiscal
As exigências do regulamento fiscal irão conter a compulsão de gastar em um ano de governo, o segundo, que se inclina pela necessidade de deslanche.

3_ A Voz das Ruas
Aumento de popularidade em ano eleitoral é relevante. E Lula verá uma sociedade ainda mais exigente. No segundo ano, a pergunta que fica na cabeça do povo é: “Sim, e daí?”. É preciso haver entregas.

4_ As Eleições Municipais
É um tanto herético para um democrata afirmar, mas eleições são fatores de perturbação para a necessária racionalidade de gestão: os ânimos se acordam e as cobranças aumentam.

5_ O Mundo, Vasto Mundo
Não há grandes notícias à vista no cenário internacional. A conturbada eleição nos EUA, os conflitos na Ucrânia e na Palestina e a crise anunciada na economia chinesa terão reflexos.

Por fim, mas não menos importante, se poderia enumerar a difícil relação entre governo e congresso, mas não há, no quadro do presidencialismo de coalizão, excepcionalidade alguma nisso. E Lula não abre vela grande para pouco vento. Nem vice versa. É marujo experiente e saberá lidar com isso.

 

Ricardo Alcântara é publicitário, escritor e colaborador do Focus.

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