
O fato: no domingo, 19 de outubro de 2025, o Museu do Louvre, em Paris, foi alvo de um audacioso roubo que desafiou todas as normas de segurança e chocou o mundo.
Como ocorreu: quatro criminosos utilizaram um elevador de carga para acessar uma janela do primeiro andar e invadiram a Galeria Apolo, onde estão expostas as joias da coroa francesa. Armados com esmerilhadeiras, quebraram vitrines e, em apenas sete minutos, levaram oito peças valiosíssimas, incluindo tiaras, colares e broches pertencentes a figuras históricas como Maria Amélia, Hortênsia e a imperatriz Eugênie.
A fuga: os suspeitos escaparam em scooters, deixando para trás uma coroa com mais de mil diamantes e um colete com vestígios de DNA, pistas que podem levar à identificação e prisão dos autores.
Impacto: o Louvre permaneceu fechado no dia seguinte, e o ministro da Justiça francês, Gérald Darmanin, admitiu a falha na segurança, classificando o episódio como uma “imagem deplorável” da França. O governo convocou reunião de emergência para reforçar a segurança em museus e instituições culturais em todo o país.
Contexto histórico: este não é o primeiro roubo no Louvre. Em 1911, a Mona Lisa foi furtada e recuperada apenas dois anos depois. Mas especialistas alertam que o incidente atual evidencia falhas graves nos protocolos de segurança, especialmente em dias de menor movimento, quando vigilância por vídeo e patrulhas externas não detectaram a aproximação do elevador de carga.