O fato: Em setembro, Fortaleza receberá mais uma itinerância da Bienal de São Paulo, que este ano chega à sua 35ª edição, com o título coreografias do impossível. Com curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, a itinerância será aberta no dia 10 de setembro, às 18h, marcada por cerimônia na Varanda dos Museus e vernissage no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE), no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (com entrada pela Av. Presidente Castelo Branco S/N, esquina com a Rua Almirante Jaceguai). O acesso é gratuito.
A exposição: Após a abertura, a mostra permanecerá em cartaz até o dia 10 de novembro, com visitas gratuitas de quarta a sexta, das 9h às 18h, e das 13h às 18h aos sábados e domingos, sempre com último acesso às 17h30. A exposição dispõe de recursos de acessibilidade sensorial, tais como audioguia, Libras, leituras em áudio, impressões em fonte ampliada, Braille, mapa tátil, leitura fácil, handtalk e interação tátil.
Os expositores: A 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível lança um olhar poético sobre as complexidades e urgências do mundo contemporâneo, estimulando seus visitantes a refletir sobre questões sociais, políticas e culturais. Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel assinam a curadoria, que para a itinerância em Fortaleza reúne trabalhos de Cozinha Ocupação 9 de Julho – MSTC, Deborah Anzinger, Denilson Baniwa, Gabriel Gentil Tukano, Katherine Dunham, Leilah Weinraub, MAHKU (Movimento dos Artistas Huni-Kuin), Maya Deren, Melchor María Mercado, Nadir Bouhmouch e Soumeya Ait Ahmed, Nontsikelelo Mutiti, Nikau Hindin, Rosa Gauditano, Simone Leigh e Madeleine Hunt-Ehrlich.
Artistas e obras: Entre os artistas que integram a coletiva, o amazonense Denilson Baniwa, em Kwema [Amanhecer], conjuga resistência, pertencimento e beleza. Com o conjunto de trabalhos Kaá, Itá e Tatá, faz referência às práticas ancestrais dos povos Baniwa face aos ataques mitológicos e estruturais enfrentados por sua comunidade. Cada um dos trabalhos é realizado em parceria com a educadora e liderança indígena Jerá Guarani, Aparecida Baniwa e a pesquisadora Francineia Baniwa. O também amazonense Gabriel Gentil Tukano, falecido em 2006, é homenageado com obras que perpetuam a cosmogonia Tukano e a sacralidade do território ancestral. Também são exibidas peças da jamaicana Deborah Anzinger, cujo trabalho transita entre a linguagem e a materialidade, explorando binários que se opõem e se constituem mutuamente. A mostra também inclui o trabalho de Katherine Dunham, pioneira da dança moderna, com registros em vídeo da pesquisa da coreógrafa sobre ritmos e gestualidades na região do Caribe, entre 1940 e 1960.
Serviço:
Abertura 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível – Itinerância Fortaleza
Data: 10 de setembro (terça-feira)
Horário: 18h às 21h
Local: Cerimônia de abertura na Varanda dos Museus e vernissage no Museu de Arte Contemporânea do Ceará, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (pela Entrada dos Museus, na Av. Presidente Castelo Branco S/N, esquina com a Rua Almirante Jaceguai, ao lado de Bece)
Acesso gratuito
Visitações até 10 de novembro de 2024, de quarta a sexta, das 9h às 18h, e sábados, domingos e feriados, das 13h às 18h, sempre com último acesso às 17h30