Nova regra exige negociação sindical para trabalho em feriados a partir de julho

COMPARTILHE A NOTÍCIA

Shopping RioMar. Foto: Divulgação

O fato: A partir de 1º de julho de 2025, empresas dos setores de comércio e serviços só poderão funcionar em feriados mediante negociação coletiva. A mudança ocorre com a entrada em vigor da Portaria MTE 3.665/2023, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que revoga a permissão automática para diversas atividades.

O que muda na prática: Antes, a Portaria MTP 671/2021 permitia que alguns setores operassem nos feriados sem acordo sindical. Com a nova norma, o funcionamento nesses dias exigirá convenção coletiva homologada entre sindicatos patronais e trabalhadores. O objetivo é alinhar a regulamentação à Lei nº 10.101.

Setores que precisarão de negociação para operar nos feriados:

•Supermercados e hipermercados

•Farmácias e drogarias

•Postos de combustíveis

•Comércio varejista em geral, incluindo lojas de roupas, calçados, móveis, brinquedos e livros

•Shopping centers (lojas internas)

•Restaurantes e bares (caso se enquadrem como comércio)

•Hotéis e pousadas (dependendo da regulamentação sindical)

Atividades essenciais, indústrias e feiras-livres não serão afetadas e seguirão operando sem necessidade de acordo coletivo.

Fiscalização e penalidades: Empresas que descumprirem a nova regulamentação estarão sujeitas a multas administrativas, normativas e até indenizações por danos morais coletivos. A fiscalização ficará a cargo dos Auditores Fiscais do Trabalho do MTE.

Especialistas alertam que os processos de negociação coletiva podem ser demorados. Por isso, recomendam que as empresas dos setores impactados iniciem os trâmites com os sindicatos o quanto antes para garantir a conformidade com a nova regra.

COMPARTILHE A NOTÍCIA

PUBLICIDADE

Confira Também

Guararapes, Cocó e De Lourdes têm a maior renda média de Fortaleza. Genibaú, a menor

Moraes manda Bolsonaro para prisão domiciliar após vídeo em ato com bandeiras dos EUA

Paul Krugman: Delírios de grandeza (de Trump) vão por água abaixo

Pesquisa AtlasIntel: Crise com Trump impulsiona Lula e desidrata Bolsonaro

Torcida brasileira pode ficar fora da Copa de 2026 nos EUA

Exclusivo: placas de aço produzidas no Pecém fora da lista de exceções de Trump

Reagan vs. Trump: Quando a direita acreditava no mercado, não na ameaça

Levitsky: Trump usa tarifas como arma pessoal e ameaça global à democracia

GLP-1 no Brasil: promessa de milagre, preço de privilégio

O Pix da histeria à omissão: por que a direita gritou contra o governo e calou diante dos EUA

Ciro Gomes caminha para filiação ao PSDB após almoço com cúpula tucana, em Brasília

AtlasIntel: 62% dizem que tarifa de Trump contra o Brasil é injustificada; 41% veem punição por Brics

MAIS LIDAS DO DIA

Brasil é o 3º maior usuário semanal de ChatGPT no mundo e o Ceará é 7º do País

O pouso do Ilyushin IL-76 em Brasília: fato incomum em um cenário geopolítico tenso; Por Gera Teixeira

STF autoriza pagamento de pensão vitalícia de R$ 8 mil para vítimas do Zika

Ceará: Justiça barra contrato advocatício de R$ 225 mil em Campos Sales

Lula anuncia R$ 30 bilhões em crédito para empresas afetadas por tarifaço de Trump

STF promove acareação entre Mauro Cid e Marcelo Câmara em processo sobre trama golpista

Camilo Santana defende regulação das redes sociais para proteger crianças e adolescentes

Turismo internacional no Ceará cresce 35,9% e já supera metade do movimento de 2024

MPF defende indenização de danos morais automática em caso de negativa de plano de saúde