Leão XIV, o americano improvável que virou consenso antes da sobremesa
O que importa
Uma reportagem de fôlego do New York Times dissecou com precisão cirúrgica o conclave que elegeu Robert Prevost como Papa Leão XIV.
• O texto revela como, em menos de 48 horas, um cardeal “sem nome” para boa parte do colégio se tornou inevitável.
• A chave: carisma discreto, currículo continental e a bênção silenciosa de Francisco.
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O detalhe revelador
Na primeira noite do conclave, enquanto muitos candidatos se enredavam em articulações visíveis, Prevost jantava tranquilamente na Casa Santa Marta. Não pediu voto. Nem precisou.
• A simpatia dos latino-americanos, a fluência no italiano e a carreira entre Roma e Lima pesaram.
• Na manhã seguinte, a movimentação era visível: “Bob pode ser o nome”, ouviu-se em mais de um grupo.
• O consenso emergiu rápido demais para facções rivais reagirem.
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Vá mais fundo
• A reportagem mostra que os cardeais já estavam cansados das campanhas abertas e buscaram um perfil de unidade.
• Um detalhe simbólico: ao alcançar os 89 votos, Prevost permaneceu sentado, em choque, enquanto a Capela Sistina irrompia em aplausos.
• O NYT conclui que o novo papa é fruto direto do estilo Francisco — mas com uma moldura americana discreta e uma alma sul-americana.
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