Startup de Ray Kurzweil recebe aporte de US$ 100 milhões para escalar robôs humanoides

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Robô Optimus da Tesla exibido em salão do automóvel de Paris em 2024. REUTERS/Benoit Tessier

O fato: A Beyond Imagination, startup de robótica cofundada por Ray Kurzweil, referência global em inteligência artificial, anunciou nesta terça-feira (20) uma rodada de investimento Série B de US$ 100 milhões, liderada exclusivamente pela firma de capital de risco Gauntlet Ventures. A avaliação da empresa saltou para US$ 500 milhões, reforçando o apetite do mercado por soluções de automação avançada.

Kurzweil, conhecido por prever a chegada da singularidade tecnológica até 2045 — quando a IA superaria a inteligência humana —, vê suas projeções ganharem tração à medida que grandes fundos passam a investir em robôs humanoides com potencial para remodelar o setor industrial.

Contexto: Fundada também por Harry Kloor, cientista e cineasta, a Beyond Imagination desenvolveu o Beyond Bot, robô humanoide equipado com modelos próprios de IA. Segundo Oliver Carmack, cofundador da Gauntlet Ventures, o robô está pronto para implantação em ambientes industriais, mirando especialmente empresas americanas que enfrentam escassez de mão de obra qualificada.

Não é apenas sobre tecnologia de ponta. É sobre resolver gargalos reais da economia com soluções escaláveis”, afirmou Carmack ao justificar o investimento exclusivo na empresa.

Detalhes: O movimento da Beyond Imagination acontece em meio à corrida de gigantes como Tesla, Meta e Nvidia, que apostam no avanço conjunto da IA e da robótica. Embora o progresso de robôs no mundo físico ainda enfrente desafios — como a dificuldade de transferir os avanços da IA generativa para tarefas motoras —, a aposta bilionária de investidores sinaliza um novo capítulo da automação industrial.

Além do Beyond Bot, a startup trabalha no Aura, um sistema operacional que promete integrar humanos, robôs e máquinas analógicas em uma mesma linha de produção inteligente. Entre os conselheiros da empresa estão nomes como Paul Jacobs (ex-CEO da Qualcomm), Tony Robbins (palestrante motivacional) e Jim Gianopulos (ex-presidente da Paramount Pictures), numa estratégia que mistura capital, tecnologia e influência midiática.

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