🔎 O que aconteceu?
O Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE) avaliou o Aterro Sanitário Metropolitano de Fortaleza, localizado em Caucaia e operado pela Marquise Ambiental, e atestou sua regularidade no cumprimento das normas ambientais. O levantamento aponta que o aterro segue os protocolos exigidos, garantindo segurança operacional e mitigação de impactos ao meio ambiente.
📢 Por que importa?
A decisão do TCE-CE destaca um dos desafios centrais da gestão pública: a destinação correta dos resíduos sólidos. Enquanto Fortaleza e Caucaia avançam com um modelo de gestão eficiente e sustentável, diversas cidades do Brasil ainda enfrentam dificuldades para encerrar lixões a céu aberto. Tribunais de Contas em estados como São Paulo, Minas Gerais e Paraná também têm intensificado fiscalizações para garantir que os aterros sanitários estejam alinhados ao novo marco regulatório do saneamento.
Tecnologia e economia circular colocam o Ceará na vanguarda
Mais do que atender a regulamentações ambientais, o Aterro Metropolitano de Fortaleza tem se consolidado como referência em inovação e economia circular. Com um sistema moderno de reaproveitamento de resíduos, a unidade opera soluções que vão além da destinação final do lixo, transformando-o em energia renovável.
Um exemplo dessa transformação é a GNR Fortaleza, uma parceria entre a Marquise Ambiental e a MDC, que converte o biogás gerado no aterro em biometano — um combustível renovável de alto valor energético e menor impacto ambiental. Desde 2018, o projeto já responde por 15% do gás distribuído pela CEGÁS, com capacidade para produzir 100 mil m³ de biometano por dia, número que deve chegar a 108 mil m³ nos próximos anos. O desempenho garantiu à unidade a melhor nota de eficiência energético-ambiental do Brasil no programa RenovaBio.
Novos investimentos para ampliar a geração de energia limpa
Com os resultados positivos, a Marquise Ambiental anunciou um novo investimento de R$ 400 milhões para a construção de cinco novas usinas de biometano nos próximos três anos. As unidades serão instaladas em Manaus (AM), Osasco (SP), Natal (RN), Porto Velho (RO), Aquiraz e Eusébio (CE), fortalecendo o setor de energia limpa no Brasil.
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