TikTok Shop chega ao Brasil e desafia o e-commerce; Saiba como funciona

COMPARTILHE A NOTÍCIA

A chegada do TikTok Shop ao Brasil, prevista para abril, pode redefinir a dinâmica do e-commerce no país. Com um modelo centrado em influenciadores e produtos virais, a rede social asiática aposta em capturar a atenção de pequenos vendedores e acelerar a disputa por espaço digital. Saiba aqui como funciona a próxima revolução no comércio digital.

O que está acontecendo

  • O TikTok Shop vai iniciar operações no Brasil, apostando em vendas impulsionadas por influenciadores.
  • O Itaú BBA vê risco de “sobreposição crescente” com a base de vendedores já estabelecida em marketplaces tradicionais.
  • Pequenos e médios empreendedores (PMEs) podem ser atraídos pelo modelo mais dinâmico da rede social.

Por que importa

  • Concorrência direta: O modelo do TikTok Shop, que privilegia vendas orientadas por conteúdo e influência digital, se apresenta como uma alternativa sedutora para pequenos vendedores em busca de maior visibilidade.
  • Modelo testado: Nos EUA, o TikTok Shop alcançou US$ 9 bilhões em GMV em 2024. Embora abaixo da meta de US$ 17 bilhões, o desempenho sinaliza potencial de crescimento. Uma penetração semelhante no Brasil poderia movimentar entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões.
  • Força das PMEs: Pequenas marcas que se adaptam ao modelo de vendas baseado em viralização e engajamento tendem a se beneficiar mais rapidamente. No entanto, a eficácia dessa estratégia no Brasil ainda precisa ser comprovada.

O pano de fundo

  • Desafio com grandes marcas: Nos EUA, o TikTok Shop teve dificuldade em atrair grandes empresas, mas se destacou com produtos de nicho e conteúdo viral.
  • Estratégia local: No Brasil, o início será com pequenos vendedores locais, replicando a estratégia que funcionou em outros mercados.
  • Gestão regional: As operações no Brasil serão coordenadas pela estrutura instalada recentemente no México.

A entrada do TikTok Shop no Brasil adiciona uma nova dinâmica ao e-commerce. Para vendedores, o desafio será equilibrar o potencial de viralização com a necessidade de estabilidade. Para o mercado, o teste será compreender se a força das redes sociais é suficiente para reconfigurar as bases tradicionais de venda online.

COMPARTILHE A NOTÍCIA

PUBLICIDADE

Confira Também

Em busca da sobrevivência, partidos miram fusões e federações para driblar a cláusula de barreira

Nova pesquisa AtlasIntel: Lula perde força e Bolsonaro lidera mesmo inelegível

Hotéis em Jeri seguem privatizando área pública, e PGR denuncia impunidade

Brasil recua em ranking de democracia, aponta The Economist

Gleisi Hoffmann assume Relações Institucionais e retorna ao governo após 11 anos

Pesquisa Quaest: Desaprovação de Lula supera aprovação em 8 estados

Ciro lidera em cenário sem Lula e sem Bolsonaro, diz pesquisa

Com popularidade em queda, Lula inicia reforma ministerial demitindo Nísia; Veja o que vem por aí

Equipamentos para reconhecimento facial começam a ser instalados no Castelão

PSDB em processo de extinção é o triste fim do sonho da social-democracia nos trópicos

Yanis Varoufakis: O economista que desafiou o sistema global e criou a tese do tecnofeudalismo

Vídeo: Saudação nazista do guru da direita dos EUA assusta até a extrema direita francesa

MAIS LIDAS DO DIA

Com cinismo, Roberto Pessoa escancara a política como ela é: “Partidos só pensam em dinheiro”

Como Trump está fazendo a Europa grande outra vez

TikTok Shop chega ao Brasil e desafia o e-commerce; Saiba como funciona

MEC lança programa para ampliar acesso de estudantes da rede pública aos Institutos Federais

Indústria brasileira interrompe sequência de quedas e fica estável em janeiro

Aprovação de Donald Trump fica abaixo da desaprovação pela primeira vez desde o início do governo

Bolsonaro exige julgamento no plenário do STF

O novo talento corporativo da Geração Z: fingir que está trabalhando

STF vai definir se presos que já cumpriam pena mantêm direito à “saidinha”