
Entenda o caso- O juiz Ronaldo Solano Feitosa, titular da Terceira Vara do Trabalho de Fortaleza, homologou um acordo no valor de R$ 8,9 milhões, beneficiando 469 trabalhadores da EGESA Engenharia S/A que atuaram na construção do gasoduto GASFOR-II. A ação foi movida pelo Ministério Público do Trabalho do Ceará (MPT-CE) devido a atrasos no pagamento de salários, cestas básicas, rescisões e o não recolhimento do INSS, além do descumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho.
O acordo resolve as pendências trabalhistas e inclui uma condenação da empresa ao pagamento de R$ 500 mil por danos morais coletivos, destinando-se ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
🔴 Acordo Homologado pelo Juiz Ronaldo Solano Feitosa
O juiz titular da Terceira Vara do Trabalho de Fortaleza, Ronaldo Solano Feitosa, homologou um acordo no valor de R$ 8,9 milhões, resolvendo a Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público do Trabalho do Ceará (MPT-CE) contra a EGESA Engenharia S/A. O acordo vai beneficiar 469 trabalhadores que atuaram na construção do gasoduto GASFOR-II, na região metropolitana de Fortaleza, mas que não haviam recebido suas verbas trabalhistas.
🔴 Ação Civil Pública contra EGESA Engenharia S/A
O MPT-CE ajuizou a Ação Civil Pública contra a EGESA Engenharia S/A devido a constantes atrasos no pagamento de salários, cestas básicas, rescisões de contrato de trabalho e o não recolhimento do INSS. Além disso, a empresa não estava cumprindo com o Acordo Coletivo de Trabalho, deixando os trabalhadores em situação vulnerável e sem as garantias trabalhistas asseguradas por lei.
🔴 Dívidas Trabalhistas e Condições dos Trabalhadores
Os trabalhadores foram contratados para a construção do gasoduto GASFOR-II, situado em Maranguape-CE. A maioria dos operários veio de outros estados e se viu em uma situação financeira difícil, vivendo em alojamentos temporários que precisavam ser devolvidos. Sem dinheiro suficiente para retornar às suas famílias, esses trabalhadores enfrentaram grande dificuldade até que a ação fosse movida pelo MPT-CE, garantindo que seus direitos fossem reconhecidos e reparados.
🔴 Histórico da Ação e Conciliação
A Ação Civil Pública foi iniciada em 2013 e, no mesmo ano, o MPT-CE pediu a indisponibilidade de bens da EGESA Engenharia para assegurar o cumprimento das obrigações trabalhistas. A juíza Naira Pinheiro Rabelo de Alencar concedeu liminar para garantir parte do pagamento. Após várias tentativas de conciliação, o acordo final de R$ 8,9 milhões foi alcançado, pondo fim à ação e beneficiando os trabalhadores.
🔴 Condenação por Danos Morais Coletivos
Além de resolver as questões trabalhistas, a EGESA Engenharia S/A foi condenada ao pagamento de R$ 500 mil por danos morais coletivos, devido ao impacto negativo causado a um grande número de trabalhadores e suas famílias. O valor será destinado ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), uma medida que visa compensar o dano social gerado pela empresa e apoiar as ações do governo em benefício dos trabalhadores.
🔴 Semana Nacional da Conciliação Trabalhista
A Justiça do Trabalho promove anualmente a Semana Nacional da Conciliação Trabalhista, com a próxima edição acontecendo de 26 a 30 de maio. Durante essa semana, as partes envolvidas em processos trabalhistas podem buscar a resolução de seus conflitos de forma mais rápida e amigável. Se você tem um processo na Justiça do Trabalho, pode solicitar seu caso para ser incluído nas audiências dessa semana, buscando um acordo mais eficaz e justo para ambas as partes.