Equipe Focus
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Representantes da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade Estadual do Ceará (UECE) apresentaram seus projetos institucionais para a disseminação de informações verdadeiras sobre o Supremo Tribunal Federal (STF). No caso, os professores Tadeu Feitosa e Nukácia Meyre Silva Araújo em conjunto com outros participantes de outras instituições de ensino superior públicas compartilharam ideias, desafios e sugestões na criação de um grupo de trabalho interdisciplinar que auxiliará a Corte a fortalecer a democracia brasileira, a partir da organização de ações no âmbito da pesquisa e da extensão sobre o tema.
Um dos pontos destacados no encontro pelos professores foi a adequação da linguagem na transmissão de informações, de acordo com a realidade de diferentes interlocutores e mídias, tendo em vista os diversos contextos sociais da população brasileira. Foram citados desde a utilização de rádios comunitárias e folhetos – direcionados a quem não têm acesso às redes sociais – até as publicações de vídeos no TikTok, bem como a produção de conteúdos específicos para crianças, adolescentes e jovens.
Durante as exposições, foram apresentadas pesquisas sobre análise do comportamento aplicada à desinformação e preocupações com a checagem de notícias jornalísticas. Responsável pela execução das ações do programa, a secretária de Comunicação do STF, Mariana Oliveira, afirmou que as universidades são as parceiras mais importantes desse projeto, porque têm uma capilaridade que o Supremo não tem. “O STF é um tribunal que está em Brasília, e temos um corpo de servidores pequeno”, explicou, ao comparar com a situação do Tribunal Superior Eleitoral, que tem o auxílio dos Tribunais Regionais Eleitorais em todo o país.
O terceiro e último painel das rodadas de conversa foi realizado na última quinta-feira, 19, com parceiros do Programa de Combate à Desinformação no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF).
*Com informação STF