Vídeo: via estruturante do Complexo do Pecém tomada de buracos e lama

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Via fundamental para o desenvolvimento econômico do Ceará, a CE-155, que liga a rotatória da BR-222 ao Porto do Pecém, está tomada por buracos e lama. São 21 Km de “estrada” por onde trafega todo o serviço de transporte de cargas que atende a cerca de 100 empresas nos dois lados do mais importante acesso ao Porto. O próprio porto, uma estatal, é um dos grandes prejudicados.

No vídeo acima, nas duas mãos, é possível ver imensas filas de veículos pesados transitando em marcha lenta na busca de atravessar a buraqueira que formam grandes poças de água lamacenta.

Na quadra chuvosa do ano passado, a situação já havia sido caótica. As chuvas deste ano, em maior intensidade, só pioraram o que já era um desastre na infraestrutura do mais relevante complexo industrial do Ceará.

Empresas como a Aeris Energy, uma fabricante de pás utilizadas em geradores de energia eólica, precisa fazer desvios e até trafegar na contramão para deslocar sua produção, cujo resultado são equipamentos de grande envergadura transportados em imensas carretas.

As obras na via se arrastam desde 2017, fruto de uma licitação atrapalhada. A empreiteira primeira colocada abandonou o serviço. A segunda colocada também. A terceira não deixou por menos. Até um consórcio de perdedoras formado para resolver o problema não deu seguimento ao serviço.

Até o início do ano, a CLC, uma construtora de Mossoró (RN) que havia assumido a obra, conseguiu avançar em alguns pontos, mas também parou. Os recursos para as obras são de origem federal, mas a responsabilidade para tocar o serviço é do Governo do Ceará. Mais precisamente a Superintendência de Obras Públicas (SOE), que é dirigida pelo engenheiro Quintino Vieira.

Focus apurou que o projeto original, fruto da licitação de 2017, já não atende às demandas de tráfego pesado do complexo industrial, que cresce de forma acelerada. O projeto foi pago pelas próprias empresas que estão na área.

O grande esforço do Ceará para criar uma zona de desenvolvimento econômico moderna e globalizada corre o risco de cair e estagnar em buracos de lama. A construção de uma estrada tão importante não costumava ser um problema desde a segunda metade da década de 1980.

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