🧨 Base racha, centrão avança e Lula sangra em praça pública

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Na base de dados sobre legislação federal da Câmara dos Deputados, o último decreto presidencial sustado pelo Parlamento é o Decreto 430/92, do então governo Fernando Collor, que tratava do pagamento de precatórios segundo a ordem de apresentação. Ou seja, passaram-se 33 anos desde a última derrubada de decreto presidencial pelo Congresso.

O que aconteceu

A derrubada dos decretos do IOF por 383 deputados (quase 75% da Câmara) foi mais que um revés fiscal: tornou-se um símbolo do enfraquecimento político do governo Lula. A votação evidenciou a união entre oposição e partidos da base, e expôs a desarticulação do Planalto.

Por que importa

👉 A medida era considerada estratégica por Haddad para manter o equilíbrio fiscal.

👉 A derrota foi articulada por líderes da oposição com apoio maciço de aliados que ocupam ministérios (como União Brasil, MDB, PP, PSD e Republicanos).

👉 O movimento antecipa o cenário da sucessão presidencial de 2026, com a base ensaiando novos alinhamentos.

Mais que o IOF: o rastro da insatisfação

  • Deputados acusam o governo de “dobradinha” com o STF, especialmente em decisões do ministro Flávio Dino, que bloqueou emendas e tornou-se símbolo da interferência judicial sobre o Legislativo.
  • A avaliação de que Lula está isolado cresce com a queda nas pesquisas.
  • Aliados questionam a condução da articulação política e avaliam que o governo perdeu a capacidade de impor agenda.

Frase que resume o clima

🗣️ “O governo é analógico, não tem capacidade de gerir a política econômica” — Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder da oposição.

O que esperar

👉 O Senado deve consolidar a derrota ainda hoje.

👉 O Planalto cogita judicializar o caso — o que pode aumentar a crise entre os Poderes.

👉 Cresce a percepção de que Haddad ficou sozinho, sem base nem blindagem para avançar com sua agenda.

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