Dia Mundial da Alimentação. Por Bruna Nascimento

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Bruna Nascimento é nutricionista oncológica do NOHC. Foto: Divulgação

O Dia Mundial da Alimentação, celebrado em 16 de outubro, neste ano tem como tema: “As nossas ações são o nosso futuro. Melhor produção, melhor nutrição, melhor ambiente e melhor qualidade de vida”. Espera-se que essa campanha chame a atenção da população para a urgência de transformar a maneira como consumimos e produzimos os alimentos.

Vale lembrar que este é um ano ainda mais importante para essa campanha, que acontece pela segunda vez durante a pandemia de COVID-19, cujos impactos afetaram os sistemas agroalimentares e desencadearam uma desaceleração econômica global sem precedentes, levando a uma perda de meios de subsistência e renda e ao aumento da insegurança alimentar e da desigualdade. Ou seja, milhões de brasileiros não têm acesso regular e permanente de alimentos em quantidade e qualidade suficiente para sua sobrevivência, enquanto toneladas de alimentos são perdidas — devido a condições inadequadas de colheita, manuseamento, armazenagem e transporte — ou desperdiçada no varejo e consumo.

À medida que as pessoas vivenciam condições de insegurança alimentar, os impactos na saúde na população aumentam devido a quadros de possíveis deficiências nutricionais, que afetam a parte cognitiva e física, como a perda de disposição e energia, além de poder tornar mais suscetível a algumas doenças, como câncer, artrite, anemia grave, diabetes, hipertensão arterial e mais atualmente a Covid-19, podendo levar à morte. Apesar de ter sido exaustivamente comentada a relação de uma boa alimentação para um estado imunológico e de saúde adequados nos últimos meses, evitando consequências graves de várias doenças, boa parte da população vive uma situação crítica que compromete a saúde individual, coletiva e até o desenvolvimento do país.

Foi o que constatou um levantamento chamado “Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil”, da Rede Penssan, em que 112 milhões de brasileiros sofreram algum grau de insegurança alimentar em 2020, o equivalente a mais da metade da população do país. A estimativa é que o Brasil tenha retrocedido 15 anos no combate à fome nos últimos cinco anos.

E diante desse apanhado de informações, chegamos à pergunta principal: O que fazer para garantir uma alimentação saudável a toda a população?

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