Equipe Focus
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Um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), observou que a COVID-19 pode alterar a frequência cardíaca dos jovens adultos, na faixa dos 30 anos, levando a um risco maior de desenvolver problemas cardiovasculares precoces.
O estudo foi publicado na revista científica International Journal of Environmental Research and Public Health.
A pesquisa acompanhou 40 jovens adultos sem doenças preexistentes, divididos entre os infectados com quadro leve de COVID-19 e os que não tiveram a doença.
O levantamento ainda conta com a participação de cientistas da Universidade de Coimbra (Portugal), e deve render uma comparação entre a realidade dos dois países.
Após realizar exames de eletrocardiograma e ecocardiograma, os pesquisadores descobriram que o grupo da COVID-19 apresentou maior variabilidade da frequência cardíaca, em comparação com os demais integrantes do estudo.
A teoria dos autores é que o sistema nervoso simpático (que ajusta o organismo para suportar situações de perigo, esforço intenso, stress físico e psíquico) estava mais ativado no grupo diagnosticado com a covid-19. As informações são do Canaltech
Foi concluído que a doença pode sobrecarregar o coração, mesmo que o paciente seja jovem, sem doenças e com sintomas leves.
A preocupação disso diz respeito ao longo prazo, com a possibilidade desse público desenvolver hipertensão arterial (pressão alta, é uma doença que ataca os vasos sanguíneos, coração, cérebro, olhos e pode causar paralisação dos rins) ou arritmia (condição caracterizada pela falta de ritmo nos batimentos do coração).