Tecnologia aliada à produção de camarão. Por Rodrigo Lovato

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Rodrigo Lovato. Diretor da Effatha Agro e Médico Veterinário. Foto: Divulgação

A região Nordeste se destaca como epicentro da produção brasileira de camarões, representando 99,71% desse mercado. No ano de 2021, a região entregou ao mundo 78,41 mil toneladas do crustáceo, segundo dados da Pesquisa Pecuária Municipal 2023, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar desse potencial, os desafios são diversos, englobando a gestão ambiental, a manutenção da qualidade da água nos viveiros e algumas doenças. Problemas que representam uma ameaça constante à produção, exigindo medidas rigorosas e, acima de tudo, alta tecnologia. Para superar esses desafios, a inovação tecnológica tende a ser um aliado fundamental.

Algumas empresas já utilizam a Emissão de Frequências Extremamente Baixas (de 0 a 100 Hz), produzidas via satélite, que promovem um aumento de produtividade e qualidade nos viveiros de camarões. Os ganhos alcançados com o tratamento, 100% limpo, são notáveis. Eles ocorrem em decorrência da maior disponibilização de nutrientes importantes para o desenvolvimento do camarão e também pela indisponibilização de moléculas que impactam negativamente na produtividade.

Com o uso da técnica, pesquisas apontam um incremento de produtividade próximo a 20%, o que é impressionante visto que a tecnologia é aplicada via satélite, sem nenhum custo relacionado a mão-de-obra, sem uso de produtos químicos e sem impactos causados por interferência climática. Isso só se tornou possível devido a parceria da empresa com pesquisadores e produtores que acreditam e apoiam a inovação no setor.

O futuro da carcinicultura no Brasil está repleto de possibilidades. Junte-se a nós nessa empreitada no próximo dia 01 de agosto, às 14hs,  participando da palestra “Tecnologia de Emissão de Frequências Extremamente Baixas na Aquicultura”.

O evento, integrado à V Semana da Aquicultura do Instituto Federal Ceará, é a oportunidade perfeita para descobrir como a ciência e a tecnologia estão moldando um futuro melhor para a carcinicultura. Nos vemos lá!

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