
A ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), manifestou seu apoio aos professores das universidades do Ceará que estão em greve há mais de 60 dias.
“Consideramos justa a greve dos docentes das universidades públicas estaduais em busca de melhores condições de trabalho e valorização salarial”, disse, em vídeo publicado nas redes sociais.
“A categoria tem enfrentado problemas significativos de infraestrutura e perdas salariais nos últimos anos. Esperamos que as negociações avancem. Os professores têm todo o nosso apoio e solidariedade”, continuou.
O que diz o ministro da Educação
Mais cedo, Camilo Santana (PT), afirmou que o governo tem dialogado com todas as categorias e que não havia motivo para a greve deflagrada por servidores e professores das universidades federais. Segundo o ministro, a expectativa é de que as instituições retomem as atividades nesta semana.
“Acho que não havia motivo. Greve a gente entra quando não há diálogo, quando se chega ao limite da negociação. Vamos lembrar que o governo passado não deu um reajuste. E, no primeiro ano do presidente Lula, ele deu 9% para todos os servidores, mais que o dobro da inflação”, disse.
“A ideia inicial do governo federal era dar 4,5% por ano durante os quatro anos, mas resolveu antecipar os 4,5% de 2024 para 2023, considerando esses anos todos sem reajuste”, disse Santana em entrevista à Agência Brasil.
Segundo o comando nacional da greve dos professores universitários, ligado ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), a paralisação da categoria, iniciada em abril, ocorre em 64 universidades. Nova proposta apresentada pelos ministérios da Educação (MEC) e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos está sendo analisada. O Andes solicitou que os docentes façam assembleias locais até sexta-feira, 21.
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