Agosto traz um marco importante com a exibição de sete novas produções cinematográficas cearenses, abrangendo uma variedade de gêneros, desde suspense e road movie até drama e documentário.
Além das estreias de shopping voltadas para o público mais pop, como Armadilha, a mais recente obra do renomado e controverso diretor M. Night Shyamalan, e Alien: Romulus, uma nova adição ao icônico universo de terror que cativa o público há quase 50 anos, o audiovisual cearense também apresenta novidades que se destacam não apenas em nosso Estado, mas em todo o país.
A Filha do Palhaço (2023), de Pedro Diógenes; Estranho Caminho (2023), de Guto Parente; Greice (2024), de Leonardo Mouramateus e Mais Pesado é o Céu (2023), de Petrus Cariry, podem ser apreciados no Cinema do Dragão e Cineteatro São Luiz na Capital cearense. No próximo dia 22 de agosto, Motel Destino (2024), de Karim Aïnouz, também estreia nacionalmente.
A Filha do Palhaço e Estranho Caminho contam com distribuição via recursos da Lei Paulo Gustavo, que incluiu a categoria de apoio à distribuição de longas em salas de cinema.
Além disso, Estranho Caminho foi contemplado com recursos de apoio à produção pela Lei Aldir Blanc e Motel Destino, destaque internacional no último Festival de Cannes, foi patrocinado pela Secult Ceará.
Além desses, os documentários Memórias de Fé na Terra da Luz, de Augusto Cesar dos Santos, e Mestras, de Ana Patrícia dos Santos, contam com distribuição garantida por meio da Lei Paulo Gustavo, através do Edital de apoio ao Audiovisual Cearense – Difusão, Formação e Pesquisa.
Produzido, montado e finalizado por profissionais de Meruoca, Forquilha e Fortaleza, Memórias de Fé na Terra da Luz será lançado nos municípios de Meruoca, Alcântaras, Massapê e Quixadá.
Já o documentário Mestras envolveu cerca de 25 profissionais em sua produção, montagem e finalização, sendo a maioria da Região Norte do Estado. A obra conta com sessões especiais em Meruoca, Umari, Canindé e Limoeiro do Norte, cidades onde aconteceram as filmagens.
Secult CE
Para a coordenadora de Cinema e Audiovisual da Secult Ceará, Camila Vieira, esse momento em agosto representa um amadurecimento da sétima arte cearense.
De acordo com Camila, “o cinema cearense é diverso na criação e nos modos de produção”. “Nosso cinema demonstra um amadurecimento expressivo de trajetórias profissionais que se acumularam ao longo dos anos e que resulta em um cenário atual bastante positivo”, avalia com entusiasmo.