Avanço do mar ameaça 47,5% do litoral do Ceará, afetando economia, turismo e comunidades locais

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Praia de Peroba, em Icapui: casas de veraneio ameaçadas

Um levantamento inédito revelou que 47,5% do litoral cearense sofre processos erosivos, afetando praias em 20 municípios ao longo dos 570 km de costa. O Plano de Ações de Contingência para Processos de Erosão Costeira do Ceará (PCEC), lançado na última sexta-feira (14), mapeou 16 praias com maior risco de danos e identificou duas novas áreas de atenção: Jericoacoara e Pontal do Maceió.

📌 O que o estudo revelou

• Litoral Oeste concentra os trechos mais críticos de erosão.

• Técnicas de sensoriamento remoto identificaram a perda da linha de costa entre 2016 e 2024.

• Foram analisados 553 pontos, classificados em quatro categorias:

Erosão crítica: 215 pontos (-1 m/ano ou mais).

Erosão: 48 pontos (-0,5 a -1 m/ano).

Estabilidade: 91 pontos (-0,5 a 0,5 m/ano).

Progradação: 199 pontos (ganho acima de 0,5 m/ano).

⚠️ Núcleos de erosão crítica (áreas que exigem intervenção imediata)

1️⃣ Picos/Peroba (Icapuí)

2️⃣ Canoé/Canto da Barra (Fortim)

3️⃣ Prainha do Canto Verde (Beberibe)

4️⃣ Iguape (Aquiraz)

5️⃣ Icaraí (Caucaia)

6️⃣ Tabuba (Caucaia)

7️⃣ Taíba (São Gonçalo do Amarante)

8️⃣ Baleia (Itapipoca)

9️⃣ Arpoeiras (Acaraú)

🔟 Espraiado (Acaraú)

⚠️ Núcleos de atenção (áreas com erosão inicial, mas risco futuro elevado)

1️⃣ Pontal do Maceió (Fortim)

2️⃣ Balbino/Caponga Roseira (Cascavel)

3️⃣ Lagoinha (Paraipaba)

4️⃣ Serrote (Jijoca de Jericoacoara)

5️⃣ Tatajuba (Camocim)

🌊 Por que importa?

O avanço do mar impacta turismo, pesca e geração de energia, setores essenciais para a economia do litoral cearense. O plano, pioneiro no Brasil, serve como base para políticas de contenção e adaptação, mas exige ações concretas para proteger as áreas mais vulneráveis.

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