Minha Casa, Minha Vida agora atende classe média com imóveis de até R$ 500 mil

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Foto: Ricardo Stuckert/PR

O fato: O programa Minha Casa, Minha Vida acaba de subir mais um degrau na política habitacional brasileira. A nova Faixa 4, voltada para famílias com renda mensal entre R$ 8 mil e R$ 12 mil, foi o destaque da entrevista do ministro das Cidades, Jader Filho, ao programa A Voz do Brasil, nesta segunda-feira (7).

A meta do governo federal é ambiciosa: contratar 3 milhões de novas moradias até 2026. Para isso, o novo recorte do programa permitirá o financiamento de imóveis novos ou usados de até R$ 500 mil, com prazo de até 420 meses (35 anos) e juros anuais de 10,5%.

Detalhes: Segundo Jader Filho, a medida responde a um movimento do mercado: “A gente tem visto muito dinheiro sair da poupança para outros tipos de aplicação. Com isso, está faltando dinheiro para financiar a habitação no Brasil por parte da poupança.”

A solução foi injetar recursos do Fundo Social, alimentado pelas receitas do pré-sal, além de aportes da LCI e da própria poupança. Com essa engenharia financeira, o governo espera disponibilizar R$ 30 bilhões só para essa nova faixa de renda — o suficiente para financiar o sonho da casa própria de 120 mil famílias já neste ano.

Apesar da novidade para a classe média, o ministro reforçou que a prioridade do Minha Casa, Minha Vida segue voltada para as famílias de menor renda. “Hoje, a maioria dos financiamentos que temos feito do Minha Casa, Minha Vida tem sido para a Faixa 1, até R$ 2,8 mil. Com isso, aumentamos o subsídio, que passou para R$ 55 mil, e reduzimos a taxa de juros, a menor da história dos programas habitacionais do Brasil. Estamos conseguindo fazer justiça social.”

Entenda as faixas do Minha Casa, Minha Vida:

  • Faixa 1: até R$ 2,8 mil
  • Faixa 2: de R$ 2,8 mil a R$ 4,7 mil
  • Faixa 3: de R$ 4,8 mil a R$ 8 mil
  • Faixa 4: de R$ 8 mil a R$ 12 mil

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