O que houve?
O governo Trump tentou bloquear a entrada de estudantes internacionais em Harvard, removendo, de uma tacada, 28% do corpo discente da universidade — um choque potencial para a receita da instituição e um alerta para o sistema educacional americano.
Por que importa?
- Outras gigantes da Ivy League e universidades de ponta também dependem fortemente de estrangeiros: Carnegie Mellon (44%), Columbia (40%), NYU (37%).
- Estudantes internacionais são exportação americana de serviços: injetaram US$ 43 bilhões na economia dos EUA em 2023-24.
- Eles pagam, em média, 1,5 vez mais do que os alunos americanos — ajudando a sustentar a estrutura universitária e até financiando as bolsas dos colegas locais.
A foto mais ampla
A América sempre foi vista como destino de elite para estudantes estrangeiros, mas agora essa dependência se torna um calcanhar de Aquiles:
- Mais de 1,1 milhão de estudantes internacionais frequentaram as faculdades americanas no último ano.
- A ascensão de países como China e Índia expandiu o mercado, mas cortes de financiamento público e políticas anti-imigração expõem a fragilidade do modelo.
Frase para levar pra casa
“O ensino superior é uma grande exportação americana. Mas se a política fecha as portas, a crise não é só acadêmica — é econômica.” — Gaurav Khanna, economista, Universidade da Califórnia – San Diego.
Post Views: 86