
Em claro declínio, o PDT se esforça para manter Ciro Gomes na legenda e apela para uma possibilidade inusitada. A Coluna do Estadão revelou que lideranças do partido no Rio de Janeiro articulam a seguinte estratégia: convencer o ex-governador do Ceará a transferir seu domicílio eleitoral para o estado e disputar o Palácio Guanabara em 2026.
Por que importa:
O movimento é visto como forma de preservar o capital político do PDT dando algum oxigênio para a sigla no tabuleiro fluminense — onde hoje domina a figura de Eduardo Paes (PSD), favorito nas pesquisas. Sem esquecer, é claro, que o candidato que sair da área governista sempre será muito forte na disputa.
O paralelo histórico:
Entusiastas da ideia lembram que Leonel Brizola, gaúcho, venceu no Rio nos anos 1980 mesmo como “forasteiro”. Para eles, Ciro poderia repetir a manobra e chacoalhar a disputa, explorando sua posição de “anti-Bolsonaro” e “anti-Lula”.
Histórico de mudança:
Não seria a primeira vez que Ciro alteraria o domicílio eleitoral. A convite de Lula, ele já havia se transferido para São Paulo, nos anos 2000, na expectativa de disputar cargo executivo com apoio do PT, mas foi literalmente ignorado no decorrer do jogo.
Vá mais fundo:
- O PDT, em franco declínio, luta para segurar sua figura mais conhecida.
- Para uns, uma candidatura de Ciro no Rio serviria mais como gesto político do que como aposta real de vitória. Para outros,!um eleitor sempre carente de líderes fortes poderia muito bem acolher Ciro no Estado.