Há anos, a China restringe o uso de iPhones por funcionários de algumas agências do governo, mas, na última quarta, o The Wall Street Journal reportou que a medida foi estendida para todos os funcionários públicos que também não poderão levar o aparelho para o local de trabalho mesmo que para uso pessoal.
É esse o motivo que justifica a queda de valor das ações da Apple, que caíram 3,6% após a notícia, fechando a US$ 182,91 em Nova York.
A diretriz é o mais recente passo na campanha de Pequim para reduzir a dependência de tecnologia estrangeira e limitar os fluxos de informação sensível fora das fronteiras da China.
Nos EUA há proibições semelhantes. Em novembro de 2022, a administração de Joe Biden proibiu a aprovação de novos equipamentos de telecomunicações das empresas chinesas Huawei e ZTE porque representariam “um risco inaceitável” para a segurança nacional dos Estados Unidos.
O TikTok também foi banido de dispositivos utilizados por várias instituições dos EUA, incluindo a Câmara dos Representantes, além das prefeituras de Nova York, Montana, Nova Jersey, Ohio, Texas e Geórgia, devido a preocupações de que o governo chinês pudesse ter acesso aos dados dos usuários através de sua controladora chinesa, a Bytedance.