A bancada federal do Ceará entrou quase em bloco na aprovação da PEC da Blindagem. No primeiro turno, foram 15 votos a favor e 4 contra. No segundo turno, repetiu-se a força: 15 a favor e apenas 2 contra.
Mas um capítulo sensível — o retorno do voto secreto para autorizar investigações contra parlamentares — rachou o grupo.
Como votaram os cearenses
✅ A favor do voto secreto (11)
- AJ Albuquerque (PP)
- André Fernandes (PL)
- Dayany Bittencourt (União)
- Dr. Jaziel (PL)
- Enfermeira Ana Paula (Podemos)
- Fernanda Pessôa (União)
- Júnior Mano (PSB)
- Matheus Noronha (PL)
- Moses Rodrigues (União)
- Nelinho Freitas (MDB)
- Yury do Paredão (MDB)
❌ Contra o voto secreto (9)
- André Figueiredo (PDT)
- Célio Studart (PSD)
- Danilo Forte (União)
- José Guimarães (PT)
- Leônidas Cristino (PDT)
- Luiz Gastão (PSD)
- Luizianne Lins (PT)
- Mauro Filho (PDT)
- Robério Monteiro (PDT)
🚫 Ausentes (2)
- Domingos Neto (PSD)
- José Airton (PT)
Por que importa
- O Ceará foi firme em aprovar a blindagem, mas não falou com a mesma voz sobre a parte mais controversa.
- A divisão expõe diferenças estratégicas internas: centrão e bolsonaristas cearenses favoráveis, enquanto petistas, pedetistas e parte do PSD defenderam a transparência.
- Esse racha cria munição política para 2026: quem votou pelo voto secreto poderá ser cobrado nas campanhas pela volta de um mecanismo considerado símbolo da autoproteção corporativa no Congresso.
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