O fato: O Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) ainda não definiu se a venda e o consumo de bebidas alcoólicas serão proibidos nas eleições de 2024. A decisão está prevista para amanhã, quinta-feira, 3, em reunião entre o presidente do TRE-CE, Raimundo Nonato, e as autoridades de segurança do estado. A norma pode variar de acordo com cada juiz eleitoral, que decidirá para as cidades sob sua jurisdição.
Em conversa com o Focus Poder, Raimundo Nonato destacou que a Lei Seca foi aplicada em 2022, mas que ainda não há uma posição definitiva para este ano. “Vamos decidir nesta quinta-feira. Vamos ouvir a Secretaria de Segurança e os demais membros da Justiça Eleitoral. Há casos em que o clima está mais tenso em determinadas cidades, o que pode exigir mais vigilância e medidas restritivas”, disse.
Por que importa: A Lei Seca durante as eleições é uma medida utilizada em alguns estados para manter a ordem pública e evitar conflitos relacionados ao consumo de álcool. A decisão do Ceará é relevante, pois o estado já implementou a medida em eleições anteriores, e sua aplicação pode influenciar o comportamento eleitoral e a segurança durante o pleito.
O contexto: Em 2022, a Lei Seca foi aplicada no Ceará tanto no primeiro quanto no segundo turno, com o objetivo de criar um ambiente mais seguro para os eleitores. Este ano, outros estados como Acre, Alagoas e Pará já confirmaram que adotarão a medida. No entanto, estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul já descartaram a restrição para 2024.
Panorama nacional: A decisão sobre a Lei Seca varia conforme a realidade de cada estado. Além do Ceará, estados como Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo e Pernambuco já confirmaram que não irão adotar a medida este ano. Em alguns locais, como Goiás, Mato Grosso e Bahia, a decisão será tomada a nível municipal. Outros estados ainda estão analisando o cenário antes de emitir um veredicto.
Atenção: este texto foi refeito devido à incorreções.