
O que houve:
Fernando Collor vai cumprir prisão domiciliar em uma cobertura de 600m² na orla de Maceió, avaliada pela Justiça em R$ 9 milhões. O imóvel tem cinco quartos, piscina, bar e cinco vagas de garagem.
Por que importa:
A decisão do ministro Alexandre de Moraes levou em conta a idade (75 anos) e os problemas de saúde do ex-presidente, como Parkinson, apneia do sono e transtorno bipolar. Condenado a 8 anos e 10 meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Collor cumprirá pena com tornozeleira eletrônica, sem direito a visitas fora do círculo autorizado.
O pano de fundo:
- O apartamento não constava mais na declaração de bens de Collor à Justiça Eleitoral em 2022.
- Em novembro de 2023, a Justiça do Trabalho determinou a penhora do imóvel para pagamento de dívida trabalhista de R$ 264 mil.
- Collor foi condenado por envolvimento em um esquema de corrupção na BR Distribuidora, investigado pela Lava Jato.
Vá mais fundo:
A cena é emblemática: o político que presidiu o Brasil nos anos 1990 agora vive sua pena na mesma cobertura que tentou ocultar — um símbolo da disparidade entre justiça e privilégio.







