Na reabertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) neste segundo semestre de 2025, o deputado estadual Carmelo Neto (PL) voltou a afirmar que o ex-presidente Jair Bolsonaro é alvo de perseguição política. O parlamentar também anunciou oficialmente a mudança de seu nome político para Carmelo Bolsonaro, em homenagem ao ex-presidente, com quem mantém alinhamento desde sua eleição.
“Temos um ex-presidente preso em casa porque apareceu em publicações de terceiros. É uma perseguição gigante, por isso eu presto minha solidariedade. Bolsonaro aqui tem um amigo, um deputado que foi o mais votado no Ceará e que esteve ao lado dele. Nós aqui não vamos abandoná-lo. Quanto mais tentam contra Bolsonaro, mais forte ele fica e mais o povo fala por ele”, disse o deputado em discurso no plenário.
A mudança de nome parlamentar já foi registrada na Assembleia e será utilizada em todos os atos e sessões legislativas. O movimento ocorre em meio à prisão domiciliar decretada contra Bolsonaro e às mobilizações da base bolsonarista em todo o país.
Licença de 120 dias
Além da alteração de nome, Carmelo também solicitou licença não remunerada de 120 dias das atividades parlamentares para tratar de assuntos de interesse particular. Durante esse período, a vaga será ocupada pelo suplente David Vasconcelos (PL), que assume o mandato interinamente.
A substituição não altera a correlação de forças dentro da bancada de oposição ao governo Elmano de Freitas (PT), já que Vasconcelos também é filiado ao PL e deve manter a mesma linha ideológica do titular.