
O fato: O governo federal oficializou na última semana a ampliação do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV), agora voltado também à classe média. A principal mudança é a criação da chamada Faixa 4, que eleva o limite de renda familiar de R$ 8 mil para até R$ 12 mil mensais.
Com a medida, famílias dessa nova faixa poderão adquirir imóveis de até R$ 500 mil, com juros reduzidos de 10,5% ao ano e prazo de pagamento de até 420 meses (35 anos). Os financiamentos continuarão sendo feitos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
A expectativa do Ministério das Cidades é de que mais de 120 mil famílias sejam beneficiadas com a nova modalidade. A inclusão da classe média no programa, que historicamente focava nas faixas de menor renda, também busca impulsionar o mercado imobiliário e aquecer a construção civil em todo o país.
Fundo Social do Pré-Sal reforça recursos para baixa renda: Para sustentar a ampliação sem comprometer o atendimento às famílias mais vulneráveis, o governo anunciou que o Fundo Social do Pré-Sal passará a integrar o orçamento das Faixas 1 e 2, garantindo recursos extras para os financiamentos destinados à baixa renda.
Desde que foi retomado, o Minha Casa, Minha Vida já contratou mais de 1,2 milhão de moradias e o objetivo é chegar a 2 milhões de unidades até o fim de 2026. Segundo o Planalto, o programa combina a função social da moradia com o papel estratégico de fomentar empregos e dinamizar a economia no setor da construção civil