A oposição no Ceará está amplíssima. Nas últimas semanas, o ainda PDT ligado a Ciro resolveu acenar e ensaiar passos concretos rumo a uma aliança que pretende, na eleição de 2026, “salvar o Ceará” das mãos do PT.
Num arco em que já se postavam políticos do calibre de Capitão Wagner e seu UNIÃO Brasil, Eduardo Girão e o NOVO, André Fernandes, Dra Silvana, Priscila Costa e outros do PL, agora é a vez de acolher os descontentes do PDT, tendo à frente o passo importantíssimo da desfiliação do ex-prefeito Roberto Cláudio. Isso sem falar do PSDB de Tasso, que já não é bem lá o que foi um dia por aqui.
Há muitos atores, com vestes de “líder”, neste “grupo”. Há, mesmo, partidos de mais, com interesses nacionais e locais diversos. Mas, de café em café, o grupo busca mostrar unidade de desejo – tirar o PT do poder, embora antes falassem mesmo era da “ditadura dos Ferreira Gomes” – e unidade de ação – dos cafés nos escritórios parlamentares, já se foram aos festejos de Santo Antônio, em Barbalha. O santo casamenteiro ajudará nesse matrimônio político?
Do que temos para hoje, apenas uma coisa é certa: as movimentações de André Fernandes para garantir o “seu” quinhão. Com uma reeleição praticamente certa – dado seu histórico de deputado estadual mais votado em 2018, deputado federal mais votado em 2022 e a excelente performance em 2024 -, o deputado já se mobiliza, arrancando inclusive declaração de voto de Bolsonaro e de Ciro Gomes, para eleger seu pai, deputado Alcides, como senador. Para a ALECE, por certo, mais alguém do sobrenome compartilhado deve surgir.
Enquanto isso, cuidando do “seu”, outros atores do PL seguem as movimentações. Priscila Costa, na semana que passou, fez lançamento de seu livro em Brasília, com a presença de nomes importantes do bolsonarismo. Selou sua campanha à Câmara? À alta ou à baixa?
Esperemos os próximos cafés e festas populares pelo Ceará adentro.