O presidente Lula e o Brasil recheiam o noticiário da imprensa portuguesa. Não pelos melhores motivos. A visita do petista a Portugal em 25 de abril, a data nacional que marca o fim da ditadura salazarista m 1974, está marcada pela polêmica.
São dois os problemas. O primeiro: a direita de Portugal disse que se retiraria do plenário do parlamento caso fosse concedida a palavra ao presidente do Brasil. A bancada do Chega, de 12 deputados, questiona a trajetória de Lula (Lava Jato, apoio a ditadores etc).
Pelo ato em si, já seria constrangedora a atitude do nacionalista e polulita Chega. Porém, as recentes declarações de Lula igualando Rússia e Ucrânia como responsáveis pela guerra engrossou muito o coro contra o presidente do Brasil.
Tanto o Chega quanto a entidade que reúne milhares de refugiados ucranianos em Portugal estão prometendo manifestações durante a visita de três dias.
As falas de Lula passaram a ser duramente questionadas por diversos analistas e políticos. De quebra, criou uma aresta com o Partido Socialista, que está no poder e foi firme na condenação aos invasores russos.
Detalhe: Portugal compõe a Otan e tem enviado armamentos para a defesa da Ucrânia.