
O Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará registrou crescimento de 5,26% no primeiro trimestre de 2024 em comparação ao primeiro trimestre de 2023. O resultado estadual é mais que o dobro do registrado no Brasil, de 2,5%, na mesma comparação.
O índice do PIB estadual nos primeiros três meses deste ano, quando comparado ao quarto trimestre de 2023, apresentou elevação de 2,70%, também superior ao PIB brasileiro no mesmo período, que atingiu 0,8%. Já o PIB cearense acumulado nos últimos quatro trimestre foi de 3,31% contra 2,5% do nacional. O crescimento da economia do Ceará superou os PIBs da Bahia e Pernambuco no primeiro trimestre deste ano, respectivamente de 2,9% e 1,8%.
A previsão do PIB do Ceará para 2024 é de um crescimento de 3,16%, resultado acima da estimativa do nacional, que é de 2,08%. A primeira perspectiva para o PIB cearense, ainda em dezembro de 2023, era de 1,91%, passando para 2,31% em março e agora fechando em 3,16%. Em todas estimativas, os índices esperados também superaram o nacional, de 1,50%; 1,78% e, finalmente, de 2,08%. Os números da economia do Ceará do primeiro trimestre de 2024 foram divulgados, na tarde de hoje, pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), Órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Estado do Ceará.
Dentre os três setores que compõem o PIB (Serviços, Agropecuária e Indústria), o melhor resultado no Ceará, no primeiro trimestre de 2024, na análise do Valor Adicionado, ficou com a Indústria, que apresentou desempenho de 12,83% em relação ao primeiro trimestre de 2023, superando o do Brasil, de 2,8%. O segundo melhor resultado, na mesma comparação ficou com Serviços, com 3,87%, seguido pela Agropecuária com índice de 2,07%, enquanto o nacional foi de 3,0% e -3,0%, respectivamente.
Ao analisar as taxas de crescimento do Valor Adicionado por setores no primeiro trimestre de 2024 em relação ao quarto trimestre de 2023, o PIB cearense, que fechou em 2,70, foi impulsionado pelo desempenho da Indústria, com 6,28%, bem acima da nacional, de -0,1%, seguido pela Agropecuária, com 3,40%, contra 11,3% do Brasil. Já o setor de Serviços estadual fechou com 1,39%, enquanto o nacional 1,4%.







