O que houve:
O “valentão do bar”, como definiu Gustavo Franco, sacou a tarifa e disparou contra todo mundo. Resultado? As Bolsas globais despencaram. Hong Kong caiu 13,22%, o pior tombo desde 1997. Em Tóquio, teve circuit breaker. E no Brasil, o Ibovespa também sangrou: -1,73%. Dólar perto dos R$ 6.
Por que importa:
O novo tarifácio de Trump — que impõe até 54% sobre produtos chineses — acendeu o pavio de uma guerra comercial que pode mergulhar o planeta em recessão. A resposta da China veio no mesmo calibre: tarifas de 34% e controle sobre minerais raros.
A metáfora perfeita:
É como se o dono do bar decidisse cobrar entrada de todo mundo, mesmo dos fregueses antigos. Resultado: briga, copo voando e ninguém mais querendo entrar. E o Brasil, como sempre, fica olhando da calçada, com a camisa rasgada e o bolso vazio.
Vá mais fundo:
Vale e Petrobras puxaram as perdas na B3 com a queda do minério e do petróleo.
Nos EUA, Dow Jones, Nasdaq e S&P caíram mais de 3%.
Europa foi junto: Frankfurt, Paris e Londres afundaram.
A fala de Trump no domingo enterrou qualquer chance de trégua.
Frase que resume:
“Não vamos continuar perdendo US$ 1 tri pelo privilégio de comprar lápis da China” — Donald Trump

Hong Kong caiu do penhasco.
–13,22% em um único dia. É como se o mercado tivesse sido empurrado de um arranha-céu. O pior desde a crise de 1997, quando o mundo ainda achava que a Ásia era só tigre.
Tóquio gritou: “Pausa!”
–7,8% e circuit breaker acionado. A sirene tocou, os pregões pararam. Um déjà vu asiático com sabor de tarifa americana.
China bateu de volta.
Pequim não só devolveu os 34% de Trump como ainda bloqueou minerais raros. Gadolínio, ítrio… nomes exóticos que param ressonâncias magnéticas e chips. A mensagem é clara: “Quer brincar de guerra? Sem nossos metais, não tem jogo.”
Seul e as Bolsas chinesas? Viraram salada.
Seul: –5,6%. Shenzhen: –9,66%. Xangai: –7,34%. Alibaba derreteu 17%. A JD.com, 14%. A Apple chinesa virou maçã passada.
Na Europa, não deu tempo nem de respirar.
Frankfurt: –5,24%, depois de flertar com os –10%. Paris e Londres seguiram o baile da depressão. Tudo sincronizado com a batida de Trump.
Brasil? Caiu junto. Sempre cai.
Ibovespa: –1,73%. Dólar: quase R$ 6. Vale e Petrobras tomaram o chumbo da China e do petróleo. O investidor brasileiro virou espectador da ópera internacional — sem ingresso, mas no impacto.
O resumo da ópera tarifária:
Trump trocou a diplomacia pela marreta.
A China devolveu com precisão cirúrgica.
O mundo financeiro entrou em modo pânico.
O Brasil, como sempre, vai no banco de trás da guerra alheia — sem airbag.